O dia 12 de setembro ficou marcado por um acontecimento que abalou o mundo das artes marciais. O iraniano Navid Afkari, lutador de wrestling, foi executado por ser acusado de formar um grupo de ataque contra o governo do Irã e por protestar contra o regime.
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O assunto foi abordado na coletiva de imprensa pós-UFC Las Vegas 10, nos EUA, realizada no mesmo dia, e a situação mexeu com quem participou do evento. Bobby Green lamentou o ocorrido e Dana White, presidente da organização, informou que entrou em contato com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na tentativa dele usar o poder que possui para interceder pela vida do iraniano.
“Liguei para Trump e contei o que estava acontecendo. A primeira coisa que ele me disse foi que já havia sanções contra eles e não tinha muito recurso. Ele tentou ajudar e começou a falar com seu pessoal. Obviamente, o mundo viu o tweet que Trump publicou e sei que ele agiu nos bastidores para impedir. Houve muita divulgação. Conheço pessoas no New York Times, FOX, no Oriente Médio e em toda a Europa que escreveram sobre isso. Outras pessoas poderosas também tentaram ajudar. Em nenhum momento, durante esse processo, pareceu que algo bom aconteceria”, disse Dana.
O mandatário do UFC seguiu comentando o episódio e elogiou a postura de Afkari, que se manteve fiel ao que acreditava até o fim, mesmo sabendo que a consequência de seus poderia ser grave.
“Afkari sabia que não tinha permissão para protestar, mas agiu de qualquer maneira. Foi algo parecido com os protestos atuais ao redor do mundo. Quando você acredita fortemente em algo, você vai até o fim. Você tenta se manter de pé. Ele fez isso mesmo sabendo que a pena poderia ser a morte. Ele era um grande atleta, um campeão e tenho certeza que era forte mental e fisicamente. Lutou por aquilo em que acreditava e isso lhe custou a vida”
Apesar dos apelos e da comoção mundial, Navid Afkari, de 27 anos, preso junto de seus dois irmãos, em agosto de 2018, foi condenado a morte por enforcamento, na cidade de Shiraz, no dia 12 de setembro. A defesa do lutador alega que ele, junto de seus irmãos, foi torturado durante o tempo preso.
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Comentários
10 respostas para “Dana White revela que pediu ajuda de Donald Trump para impedir execução de lutador iraniano”
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Lamentável que em pleno século 21 tenhamos regimes tão autoritários e ditadores assim, a ponto de tirar a vida de um ser humano simplesmente pelo fato dele ter protestado contra esse regime opressor.
É uma pena que essas pessoas, que supostamente agem em nome de Deus não se importem que irão queimar no fogo do inferno.
Infelizmente existem pessoas que vem ao mundo só pra incomodar, destruir, enganar e trazer desgraça e destruição!! Pra esses, somente uma bala na cabeça pra resolver!!!
Ninguém vai bater palma para assassinato nos comentários… Esses ‘cristãos do bem’…
E isso que Bolsonaro quer para o Brasil!
Você tem idéia da besteira que escreveste!?? Vai te informar, instruir, antes de pagar mico nas redes sociais!!!!
Is que e um ATO-5:
Quem estuda Geopolítica e tem um mínimo de conhecimento histórico, sabe que somente nos regimes ditatoriais comunistas, marxistas, leninistas, socialistas, e de extremismo religioso é que vemos esse tipo de situação, pois com eles não existe o contraditório, não interessa o que os outros (a maioria) pensam, e como não tem argumentos válidos e solidos numa discussão, agem autoritariamente, usando de todos os recursos que possuem, a saber: propina, suborno, conchavo, fake news, acusações de foro pessoal, mentiras, difamação, e se não resolver, partem para os protestos violentos, truculência, intimidação e por último, tentativas de assasssinato, ataques terrorristas, enfim, não se tem paz, enquanto algum deles estiver de pé… triste!? Mas essa é a REALIDADE!!!!
Peraí… Você defende a morte de quem é contra sua ideologia, mas acusa os outros de radicais?
Governos extremistas DOS DOIS LADOS do espectro político têm históricos antigos e recentes de autoritarismo (Eu preciso lembrar do jornalista morto pelo governo da Arábia Saudita?)
Então, se quer cagar regra, faça uma bosta descente.
A reportagem está distorcendo os fatos, ele foi condenado a morte por assassinato. Matou um homem durante os tais protestos com 9, eu digo 9 facadas. Isso esse jornalista pelo jeito não sabe. Em lugar algum da terra se sentencia a morte alguém por protestos. Vamos ser sensatos e se informar melhor. Lá às leis são severas p quem tira uma vida, paga com a sua. Já a defesa alega que ele foi torturado p admitir o crime. Acredito que nesse caso deveria ser melhor investigado.
O que todos os veículos de imprensa locais dizem é que ele foi condenado SEM PROVAS e com uma testemunha que estava há 9km de distância do local do assassinato.
O governo alega que teve uma confissão, mas que ela foi obtida através de tortura.