Após quase dois anos sem se apresentar, Alan Nuguette está de volta. De volta neste sábado (12), pelo UFC Las Vegas 10, nos Estados Unidos, o amazonense será o responsável por representar o Brasil e trocará forças contra o experiente Bobby Green. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o combatente falou sobre a expectativa para o confronto e a alegria de levar o verde e amarelo para o octógono.
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Funcionário do Ultimate desde 2013, Nuguette está preparado para sua 7ª apresentação com as luvas da companhia. O atleta, que vem de derrota para Scott Holtzman, quer provar que está na melhor forma e bater um rival que foi escalado de última hora.
Adversário de última hora
Confirmado para o card deste final de semana, Green não era, inicialmente, o oponente escalado para encarar Alan. O norte-americano topou o desafio de lutar de última hora e substituiu o mexicano Rodrigo ‘Kazula’ Vargas, que deixou o evento por lesão. O novo adversário, no entanto, não assusta o amazonense, que se disse pronto para o veterano.
“A gente confia no meu jogo, no meu trabalho. Essa troca de adversário não mudou muito o encaixe. Ele é um boxeador, que chuta um pouquinho, bota para baixo, mas estamos preparados para defender.
Luta contra Green
Com pouco tempo de preparação para seu novo rival, Nuguette mostrou que conhece bem o oponente que terá em sua frente neste sábado. O brasileiro, então, expôs os pontos em que precisa ter cautela para não ser surpreendido.
“Ele é um cara habilidoso, que não pode dar muita oportunidade dele trocar. Não pode deixar ele à vontade na luta. Vou incomodar o tempo todo, igual ‘bicho-de-pé’ (risos)”, brincou o amazonense.
Único representante brasileiro
Em um card com 12 lutas confirmadas, Nuguette será o único representante do Brasil. Perguntado se sentia alguma pressão por ser o atleta responsável por levar as cores do país ao octógono, Alan minimizou a tensão e se disse lisonjeado com a oportunidade.
“Eu fico muito feliz. Milhões de habitantes e só um aqui, representando uma nação toda. É uma grande responsabilidade e eu fico feliz por ter recebido esse presente”, afirmou o combatente.
Final ideal
Longe dos confrontos há tanto tempo, Nuguette não quer saber de previsões para o duelo. Para o atleta, o importante é ter o braço erguido no final da disputa contra o norte-americano.
“O importante é a vitória. Não importa como. Nocaute, finalização ou por pontos. Tem que vir a vitória”, finalizou.
Aos 37 anos, Nuguette, neste final de semana, atingirá a marca de 18 lutas como profissional no MMA. Até o momento, o amazonense soma 15 vitórias e apenas duas derrotas no esporte.
Bobby Green, de 34, vem para sua terceira apresentação em 2020. O norte-americano, atualmente, tem 26 resultados positivos, 10 reveses e um empate em 37 compromissos.
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