Deiveson Figueiredo encerrou, no último sábado (18), um amargo jejum brasileiro. Ao finalizar o norte-americano Joseph Benavidez, o paraense acabou com uma seca de 1141 dias, 163 semanas, 37 meses e meio, mais de 3 anos ou 126 eventos do UFC sem ter um homem brasileiro campeão do UFC.
Antes disso, o ano era 2017 e José Aldo era o único representante brasileiro, entre os homens, a ostentar um título da organização. O manauara perdeu o posto de número um dos penas (até 65,7kg.), quando foi derrotado por Max Holloway. A partir desta data, teria início a uma longa seca, que acabaria encerrada apenas em julho de 2020.
No Planalto, o Brasil era governado por Michel Temer (MDB). O líder assumiu o país após o impeachment de Dilma Roussef (PT), em 31 de agosto de 2016. Foto: Reprodução/Instagram
Nos últimos meses, acompanhamos o dólar entre as maiores cotações da sua história em comparação à moeda brasileira. Em 2017, a moeda norte-americana chegou a ser equivalente a R$3,30. A moeda subiu quase 65% em três anos.
Foi em 2017 que o craque brasileiro, Neymar, deixou o Barcelona após uma passagem vitoriosa e acertou com o PSG, da França. A negociação girou em torno de 222 milhões de euros (cerca de R$821 milhões, na época).
Em 2017, os fãs de lutas pararam para assistir um espetáculo que entraria para a história do entretenimento. O duplo campeão do UFC, Conor McGregor e um dos maiores nomes da história do pugilismo, Floyd Mayweather, subiriam em um ringue, em Las Vegas, para um confronto nas regras do boxe. O desafio marcou pelas cifras milionárias recebidas com a promoção. Floyd embolsou mais de R$315 milhões, enquanto o ‘Notório’ se aproximou de R$100 milhões.
Novo campeão dos moscas e responsável por encerrar o jejum, o brasileiro Deiveson Figueiredo coincidentemente faria sua estreia pela organização em junho de 2017. Na ocasião, o atleta enfrentou e derrotou Marco Beltran naquele que seria seu primeiro nocaute na empresa.
Se em 2017 a seca come’;cava entre os homens, as mulheres reinavam absolutas. Além de Amanda Nunes, campeão peso galo na época, Cris Cyborg conquistou o cinturão peso pena. Atualmente, a paranaense já deixou o UFC, por desavenças com o presidente Dana White, e assinou com o Bellator.