Publicidade

Nova estrela brasileira, Amanda Ribas pede calma ao falar de sucesso no UFC: ‘Ainda estou começando’

Publicidade

Nasce uma estrela. A vitória imponente de Amanda Ribas sobre Paige VanZant, no último sábado (11), pelo UFC 251, em Abu Dhabi, sacramentou o sucesso da brasileira e confirmou a atleta como realidade dentro da organização. Em entrevista exclusiva ao canal no YouTube do SUPER LUTAS, a mineira falou sobre a ascensão meteórica, carisma com os fãs e planos para seu futuro na organização.

Veja Também

Provando ser uma profissional competente e com vontade de se testar no MMA, Ribas, no último final de semana, topou o desafio de subir de divisão para trocar forças contra a famosa VanZant. Fora de sua zona de conforto, quis se testar contra uma oponente de peso e não decepcionou.

Publicidade

Duelo contra Paige

Invicta no Ultimate, Ribas nunca escondeu o desejo de encarar VanZant no octógono. Mostrando sempre respeito à norte-americana, a brasileira afirmou que tinha vontade de trocar forças contra Paige por se tratar de uma grande oponente e de grande nome. A mineira, no entanto, confirmou que não esperava uma vitória logo no primeiro assalto.

“Eu não estava esperando finalizar a Paige no primeiro round e ainda mais com chave de braço. Eu fiz todo o meu camp (treinamento) buscando finalizar ou nocautear, mas não buscando o braço. Já teve luta que eu assisti que ela quebrou o braço, mas não bateu (em desistência). O meu foco era cansar ela em pé, para depois levar para o chão e ir para o pescoço, mas luta é uma coisa de oportunidade”, declarou Amanda.

Publicidade

Experiência nas moscas

Mesmo com uma atuação digna de ‘Performance da Noite’, Amanda garante que sua preferência é retornar para a categoria das palhas (até 52,1kg.), onde fez suas primeiras três apresentações com as luvas do UFC. A brasileira, porém, falou sobre a importância do teste de atuar entre as mais pesadas.

“Eu vejo como benefício. Quanto mais o atleta lutar, mais experiente ele fica. Como essa oportunidade de lutar na categoria de cima, no card principal. Então, foi uma experiência muito grande para mim, tanto para ter mais luta, quanto lutar como uma atleta como a Paige. Eu pretendo ficar lutando nas duas categorias, mas meu principal objetivo é na minha categoria mesmo”, contou.

Publicidade

Próximo compromisso

Atualmente na 12ª posição no grupo liderado por Weili Zhang, Ribas já pensa em opções de adversárias que possam alçá-la, ainda mais, ao topo da categoria. A brasileira, então, sugeriu chances de ‘casamentos’ que podem favorecê-la a chegar no top 10.

“Eu gostaria muito de enfrentar a ‘campeã’ da luta entre a Carla Esparza com a Marina (Rodriguez), ou com a ‘campeã’ da luta da Michelle Waterson (enfrenta Angela Hill em 22 de agosto), mas acho que a luta da Michelle está muito longe, então demoraria muito para eu lutar. Quero alguém que está acima de mim no ranking nos 52kg. e, nos 57kg., alguém do ranking”, revelou.

Pés no chão em relação ao futuro

Depois da grande vitória sobre Paige, Amanda foi muito elogiada em meio à imprensa especializada e fãs. O sucesso da brasileira é tamanho que ‘obrigou’ o ‘chefão’ do UFC, Dana White, a se render ao talento da mineira. Após o UFC 251, o mandatário afirmou que ‘o mundo vai amá-la’. Mesmo com a fama meteórica, Ribas mostra maturidade para lidar com o grande momento na carreira.

“Eu tenho que ter muita calma. A oportunidade aparece, tem que estudar direitinho para não pular na oportunidade e não ser a hora certa. Pezinho no chão, porque estou começando ainda. Sempre peço para os meus professores, empresário e meu pai para me cobrarem muito isso. Querendo ou não, eu lutei contra atletas muito famosas e eu não quero deixar subir para a minha cabeça”, declarou.

Carisma com os fãs

Sem perder um round sequer desde sua estreia, em junho do ano passado, não demorou para que a brasileira caísse nas graças dos fãs de MMA. Esbanjando humildade, a mineira, então, se disse surpresa com a velocidade que sua popularidade tem aumentado.

“Eu não imaginava (risos). Eu fico toda arrepiada. É tão bom fazer o que você gosta, ter esse retorno do público. É difícil agradar e, ainda mais agradando do meu jeito, sem forçar, é bom demais, porque posso ficar relaxada. Tem muita gente que faz uma marca. Eu fico muito feliz”, finalizou a mineira sorrindo.

Com 26 anos, Amanda, hoje, soma 11 lutas, com 10 vitórias e apenas uma derrota. A mineira não sabe o que é perder desde novembro de 2015.

 

Publicado por
VH Gonzaga