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Técnico de Amanda Nunes é diagnosticado com COVID-19, mas mira em retorno no UFC 251

Parrupinha (dir.) com lado de Amanda (c) e N. Ansaroff (esq.). Foto: Reprodução / Instagram

Responsável por afiar o jiu-jitsu de feras como Amanda Nunes, Junior Cigano e Edson Barboza, o faixa-preta Marcos Parrumpinha foi diagnosticado com o novo coronavírus.  O treinador brasileiro descobriu a doença nas vésperas do UFC Las Vegas 4, no último sábado (27), quando acompanharia o italiano Luis Peña na atração. Ele está em quarentena, isolado, em um hotel.

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Parrumpinha revelou, ao site do canal Combate, como descobriu que estava infectado. Segundo ele, logo ao chegar no hotel, em Las Vegas, o UFC o submeteu ao teste. No mesmo dia, o faixa-preta recebeu o diagnostico e entrou em isolamento.

“O protocolo é testar logo e, como eu já tinha sentido dor no corpo, me testei e fiquei isolado no quarto, não fui treinar com o meu atleta. Eu achava que estava dolorido do treino da terça-feira, que foi puxado. O teste foi ao meio-dia, quando deu oito da noite, o pessoal do UFC me falou que deu positivo. A primeira coisa que perguntaram foi se houve contato com o Luis Peña. Não teve, então foi bom porque o garoto lutou. Eles me deram a opção de alugar um carro para mim, e eu voltar para casa (na Flórida) dirigindo. Eu não quis por causa da minha família. Pedi para todos lá de casa fazerem os exames, todos deram negativo”, contou Marcos.

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Parrumpinha revelou que ficará isolado em Las Vegas até o final da quarentena, mas já pensa no futuro. O treinador já pensa nos próximos compromissos de seus atletas no UFC 251, em 15 de julho, e no UFC Ilha da Luta, no dia 18, ambos em Abu Dhabi

“Ficarei em Vegas por duas semanas, a contar do dia 25, que foi quando eu testei. Assim que acabar a quarentena, eu faço teste. Se der negativo e eu for autorizado pelo médico do UFC, vou para Abu Dhabi, para a luta da Amanda Ribas e do (Alexandre) Pantoja”, completou.

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Sem sintomas

Apesar do susto com o diagnostico do COVID-19, Parrumpinha revelou que não está sentindo nenhum sintoma grave da doença. Entretanto, ele diz que a maior dificuldade que ele tem é se manter em isolamento.

“A única coisa que estou sentindo é a garganta, que arranha. Eu fiquei um dia com dor no corpo, dor de cabeça. Não tive febre, enjoo, nem falta de ar. Nada, nada. Estou com pouca tosse e garganta arranhando. Estou no mesmo hotel, o UFC dá o suporte para mim. Fiz uma lista de todos que tiveram contato comigo na ATT, como Thiago Moisés, Edson Barboza, Pantoja…. todos deram negativo. Fiz o máximo possível para preservar a galera da academia. O mais difícil é ficar isolado. Quero ficar bom logo, para testar negativo e fazer meu trabalho. A incerteza do que vai acontecer é o mais chato”, encerrou.

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Publicado por
Redação SUPER LUTAS