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Mackenzie Dern revela o desejo de se tornar a primeira ‘mãe-campeã’ do UFC: ‘É um sonho’

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Uma das grandes apostas do Ultimate para a divisão das palhas (até 52,1kg.), Mackenzie Dern revelou que buscará um feito inédito dentro da organização. Em conversa com o SUPER LUTAS em seu canal no YouTube, a brasilo-americana afirmou que pretende se tornar a primeira ‘mãe-campeã’ do evento no futuro.

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No ano passado, Dern precisou pausar sua carreira para dar à luz à pequena Moa, que, em breve, completará um ano. A atleta retornou ao octógono poucos meses depois, quando foi derrotada por Amanda Ribas, em agosto, e, na última semana, reencontrou o caminho das vitórias ao dar um verdadeiro show contra Hannah Cifers no UFC Woodley x Durinho. Com o resultado positivo, a ambição pelo cinturão voltou com tudo e os planos de fazer história seguem.

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“Agora, que eu tive a minha primeira vitória pós-filho, é muito mais realístico para mim. ‘É real, eu posso ser a primeira mãe-campeã’. Então, realmente está sendo um objetivo para mim e um sonho, na verdade”, contou a atleta.

Fama no jiu-jitsu x promoção no UFC

Mackenzie foi contratada pelo Ultimate com grande prestígio. A atleta é mundialmente conhecida por ser multicampeã no jiu-jitsu e se apresentava invicta na carreira no MMA. Pensando nisso, Dern respondeu sobre o que pensa a respeito de já chegar à maior organização de artes marciais mistas com o nome já em evidência.

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“(A fama) acaba ajudando. É bom. O patrocínio é bom. Mesmo que a galera queira me ver perder, ainda é bom. É chato às vezes. Depois da minha última derrota, eu levei essa lição de não ligar tanto, mas acho que, no final das contas, ajuda bastante. A gente acaba subindo o ranking mais fácil com essa ajuda da galera ou gostar de você ou odiar você”, explicou.

Melhor jiu-jitsu entre as mulheres do Ultimate

Em constante evolução no esporte e usando a ‘arte suave’ como base em suas lutas, a brasilo-americana não se esquivou quando foi perguntava se poderia ser considerada como a melhor atleta do UFC no jiu-jitsu. Mackenzie foi enfática ao explicitar sua opinião.

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“Sim. Considero. Antes de eu entrar, tinha a Ronda Rousey, que é muito sinistra, tem os arm-locks dela… muito técnica ela, mas, de jiu-jitsu, no feminino, acho que não tem ninguém no meu nível”, cravou.

Luta no chão x luta em pé

Mesmo sendo um ‘ás’ no jiu-jitsu, Dern tem mostrado grande evolução na luta em pé em seus últimos desafios. Embora sua estratégia seja levar o confronto para o chão sempre que possível, Mackenzie revela que, inspirada em Gilbert Durinho, tem tomado gosto pela ‘trocação’.

“Eu sou muito fã do Durinho. Me ver trocando é uma coisa que eu aprendi agora. Depois que eu comecei a treinar, eu pensei: ‘Eu gosto de bater também’. É porque a gente não tem medo do chão, então jogamos tudo. Se der errado, a gente já vai para o chão mesmo (risos)”.

Dupla nacionalidade: Brasil ou EUA?

Como muitos sabem, Mackenzie possui dupla nacionalidade. Filha de mãe norte-americana e pai brasileiro, a lutadora confessa que às vezes se divide quando o assunto é sobre qual lado escolheria. No entanto, o verde e amarelo acaba ‘vencendo’ no fim.

“(O apoio dos fãs brasileiros) sempre foi mais verdadeiro. Nos Estados Unidos, acho que eles não gostavam do fato que eu era ‘compartilhada’ (entre Brasil e Estados Unidos). Eu sempre senti essa atenção dos Estados Unidos como um pouco mais invejosa, me julgando e até bullying pelo jeito que eu falo”, contou.

Pronta para a próxima

Depois de retomar o caminho das vitórias em grande estilo. Dern afirmou que já está pronta para o próximo desafio dentro do UFC. Sem lesões depois de bater Hannah logo no primeiro round, a brasilo-americana disse que já quer negociar a nova luta.

“Com certeza. Eu já falei que queria lutar em junho ou julho agora. Acho que a gente está planejando 25 de julho, se não me engano. Estou me sentindo bem. Se eu receber o chamado, vou ficar muito feliz”, finalizou.

Atualmente com 27 anos, Mackenzie soma nove apresentações como profissional no MMA. A combatente tem oito triunfos (cinco por finalização) e apenas uma derrota.

Publicado por
VH Gonzaga