Wanderlei Silva esclarece sobre supostos sintomas da ‘Demência Pugilística’

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Um dos nomes mais importantes para o MMA brasileiro de todos os tempos, Wanderlei Silva, esclareceu sobre uma polêmica causada no ano passado, quando sugeriu que poderia ter acometido a Encefalopatia Traumática Crônica, ou ‘Demência Pugilística’, e tranquilizou sobre sua condição de saúde. Em conversa o canal do SUPER LUTAS no YouTube o ‘Cachorro Louco’ falou sobre o caso, suas rivalidades no esporte e voltou a comentar uma possível revanche contra Vitor Belfort.

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Em 2019, Wand afirmou, que, após participar de uma palestra sobre ‘concussão’, sentir pelo menos oito de 10 sintomas que poderiam apontar a ‘Demência Pugilística’, consequente do acúmulo de golpes sofridos ao longo da carreira. A fala do brasileiro repercutiu na imprensa e, um ano depois, o curitibano tratou de esclarecer a situação.

“Na verdade, eu estudei melhor. Quando tem os sintomas, são sintomas que todo mundo tem. Mudança de humor, às vezes um pouco de dificuldade no sono, você esquecer alguma coisa…na verdade não é nem esquecer. Às vezes não está prestando atenção”, disse Silva, que completou.

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“Toda luta que um cara faz, a gente faz uma bateria de exames, tomografia, ressonância, o cérebro. Então, os caras ‘fuçam’ tudo. Se não tiver alguma coisa que estejam de acordo, o cara é impedido de lutar. Se um cara vai lutar, um cara do meu gabarito, e acontece uma caga** e o cara morre, acaba com a organização”, explicou.

Revanche contra Belfort

“Ele (Belfort) falou que queria fazer (a luta) no ONE FC. Eu falei: ’Eu faço no ONE FC’. ‘Eu quero fazer na regra do boxe’. Eu falei: ‘Eu faço na regra do boxe’. ‘Eu quero que seja boxe com luva de MMA’. (…) O que mais você quer? Eu faço no ‘seu evento’ com a sua regra, do jeito que você quiser. Então, só falta ele se decidir e parar com essa frescura”, afirmou Silva.

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Rivalidades de Wand

Quem acompanha as artes marciais mistas há mais tempo, certamente acompanhou a rivalidade entre Wand e outro ícone do esporte, Quinton ‘Rampage’ Jackson. Os atletas se enfrentaram em quatro oportunidades – a última em setembro de 2018 -, com duas vitórias para cada. Perguntado se havia o interesse em desempatar o ‘jogo’, o ‘Cachorro Louco’ não se esquivou, mas apontou uma condição importante.

“Ele (Rampage) é um grande rival. O cara que eu mais lutei. (…) De repente (sobre realizar uma quinta luta, por que não? Ele tem que emagrecer um pouco, está muito grande”, disse Silva ao falar do antigo desafeto, que se apresentou visivelmente acima do peso em seu compromisso contra Fedor Emelianenko, em dezembro do ano passado, quando acabou batido com extrema facilidade.

Lutas marcantes

Com um cartel recheado de grandes apresentações e adversários de alto nível, Silva foi perguntado sobre as lutas mais marcantes de sua carreira. Com uma lista extensa com mais de 50 confrontos, o brasileiro tentou escalar os mais importantes, na sua opinião.

“Eu tive várias lutas memoráveis. A primeira foi a primeira luta que fiz com o (Kazushi) Sakuraba (em 2001), que eu criei o meu nome e ‘virei o Wanderlei Silva’; depois, a minha primeira luta com o Quinton Jackson (2003), quando fui o campeão do Gran Prix. Outro momento depois pode ter sido a luta com o (Mirko) Cro Cop (2002) e a luta com o Mark Hunt (2004). Eu tive várias lutas que foram muito boas”, declarou.

Aos 43 anos, hoje, Silva soma 51 apresentações na carreira como profissional no MMA. São 35 anos, 14 derrotas, um empate e um confronto sem resultado.

Publicado por
VH Gonzaga