Respeitando a pandemia, Amanda Nunes se retira de possível card de 9 de maio: ‘Não é a hora’

Campeã das galos e penas nega participação em espetáculo, contra Felicia Spencer, que pode marcar o retorno das atividades do UFC, em meio à crise mundial de saúde

A. Nunes em vitória pelo UFC. Foto: Reprodução/Instagram @ufc

Mesmo não sendo oficial, a informação de que o Ultimate pode retomar suas atividades em 9 de maio mexeu com os ânimos dos fãs do esporte. Em meio a tantas incertezas, o espetáculo acabou perdendo uma das estrelas que estariam escaladas para lutar. Campeã das galos (até 62,1kg.) e penas (até 65,7kg.), Amanda Nunes preferiu respeitar a pandemia do coronavírus (COVID-19) e se negou a realizar sua primeira defesa de seu segundo cinturão no momento.

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“Na verdade, não vou lutar no dia 9 de maio. Eu vou lutar, mas não sei ainda (quando). Eu não acho que esta é a hora certa para eu lutar. Vamos deixar este coronavírus passar um pouco. Assim, eu posso ao menos ter um camp completo. Talvez a gente possa fazer por volta de junho, vamos ver o que acontece, mas não vou lutar em 9 de maio”, contou a ‘Leoa’ em entrevista ao ‘CBS Sports’.

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Divulgado pelo ‘MMA Fighting’, o possível card do próximo mês presentaria o público com três disputas de cinturão, uma delas, o encontro entre Amanda e Felicia Spencer, pelo cinturão das penas. Ciente do momento delicado vivido no mundo e das dificuldades encontradas para realizar um período de treinos completo, devido às restrições impostas pelo isolamento social, Nunes preferiu adiar o compromisso e explicou sua rotina.

“A academia abriu apenas para algumas pessoas que estão com lutas marcadas. Não são muitas pessoas, só eu e alguns caras que estão no mesmo card que eu. Nós todos temos treinamentos separados, comigo e meu treinador, um de cada vez. Eu me mantenho em forma assim. Eu vou para a academia uma vez de manhã e faço tudo. Eu faço algumas coisas sozinha, e algumas outras preciso de um treinador. Então, eu vou para casa e faço tudo que preciso para me manter em forma. Eu tenho uma esteira e alguns pesos”, explicou.

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A brasileira se tornou dona do título das penas depois de chocar o mundo e nocautear a antiga campeã, Cris Cyborg, em dezembro de 2018. Desde então, o UFC tenta encontrar alguma oponente que possa fazer frente ao talento daquela que já é considerada, por muitos, como a melhor lutadora de todos os tempos.

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