Na última sexta-feira (17), Tony Ferguson surpreendeu a comunidade do MMA ao bater o peso para o UFC 249, que aconteceria em 18 de abril, mas foi cancelado em função da pandemia do coronavírus (COVID-19). A atitude do norte-americano chocou parte dos companheiros de profissão, fãs e membros da imprensa, já que o processo de desidratação cobra bastante do corpo de um atleta. Em entrevista à ‘ESPN’, o ‘Bicho Papão’ falou sobre o que o motivou a manter seu cronograma.
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“Não foi apenas para mim, cara. Foi para meu time, meus patrocinadores e, obviamente minha família. Foi apenas comprometimento comigo mesmo de seguir com o corte de peso. Nós teríamos que ter uma luta aqui. Obviamente, Khabib (Nurmagomedov) não quis. Justin Gaethje o substituiu, então, para mim, apenas fez sentido”, disse o atleta, que, na ocasião, cravou o limite dos leves, batendo 70,3kg.).
Atualmente, o norte-americano vive um momento de incertezas sobre quando poderá subir ao octógono novamente. Em função da pandemia, os eventos do Ultimate estão temporariamente paralisados e ainda não tem data confirmada para serem retomados.
Corre, no entanto, nos bastidores, a informação (divulgada pelo ‘MMA Fighting) de que o UFC está disposto a realizar um card em 9 de maio, sem local definido. A ideia da organização seria manter Tony e Gaethje como protagonistas do evento na disputa pelo título interino dos leves (até 70,3kg.).
Caso o espetáculo seja confirmado pelo Ultimate, Ferguson garante que seu processo de corte de peso realizado na última semana não será maléfico ao seu organismo.
“Gosto do jeito que meu corpo se ajusta a isso. Precisei de aproximadamente uma hora e meia para reidratar. Foi um bom exercício mental e físico. Estou próximo do peso”, finalizou ‘El Cucuy’.
Inicialmente, Ferguson disputaria o cinturão linear da categoria contra o atual campeão, Khabib Nurmagomedov. O ‘Águia’, porém, acabou sendo retirado do card por estar retido na Rússia após o país anunciar o fechamento das fronteiras como medida preventiva à proliferação da doença que já causou milhares de mortes ao redor do mundo.
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