Quando anunciou oficialmente o adiamento do UFC 249, previsto para acontecer em 18 de abril, o presidente do Ultimate, Dana White, deixou claro que ‘forças maiores’ o obrigaram a ceder e paralisar as atividades da empresa em função da pandemia do coronavírus. Além do pedido do alto escalão da ‘ESPN’, o governador do estado da Califórnia (EUA), Gavin Newsom, teve participação direta na decisão, já que o espetáculo estava sendo programado para acontecer em um cassino localizado em uma reserva indígena em seu território. A informação foi divulgada pelo ‘New York Times’.
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Dana foi estratégico ao escolher o ‘Tachi Palace Cassino Resort’, pois o espaço é instalado em um local que é considerado um ‘Estado Soberano’, ou seja, as leis nacionais vigentes não se aplicam à região. Desta forma, as medidas preventivas adotadas no território norte-americano não valeriam no Hotel.
Sabendo da possibilidade de o Ultimate levar seu evento para a reserva indígena, o governador Gavin, mesmo sem poder absoluto sobre as ações tomadas na região do cassino, decidiu entrar em contato com os responsáveis pela Disney, que é proprietária da ‘ESPN’ e assume os direitos de transmissão do UFC, e pedir que o espetáculo não fosse realizado na data prevista.
No comunicado oficial feito na noite da última quinta-feira (9), White fez questão de afirmar que a decisão de cancelar o evento partiu exclusivamente de seus sócios e que estava preparado para realizar o espetáculo com toda a segurança necessária para não arriscar a saúde dos envolvidos no card.
Após a paralisação, ainda não há previsão para quando a empresa voltará com suas atividades normais. Dana, no entanto, afirmou que, no momento, a organização trabalha na adaptação de uma ilha para que as lutas sejam levadas para o espaço, mesmo no período da quarentena.
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