O presidente do Ultimate, Dana White, vive um verdadeiro drama pessoal nas últimas semanas. Além da preocupação com o cancelamento de eventos em função da pandemia do coronavírus (COVID-19), o ‘chefão’, agora, tem de se preocupar com um processo de uma suposta quebra de acordo entre ele e Ernesto Joshua Ramos, pessoa que alegava ter posse das imagens de Dana praticando sexo com uma dançarina, em 2014. A informação foi divulgada pelo ‘Las Vegas Review-Journal’.
O caso teve início em 2014, quando Joshua chantageou White alegando que, se não recebesse uma quantia em dinheiro, divulgaria o conteúdo íntimo do promotor, gerando, assim, um constrangimento mundial. Ernesto acabou preso por 366 dias, acusado de extorsão, mas acabou entrando em acordo com White, que lhe pagaria US$450 mil (aproximadamente R$2,3 milhões) para que o caso fosse abafado e a filmagem destruída.
O conteúdo das imagens mostrariam White fazendo sexo com uma dançarina do Spearmint Rhino, de Las Vegas (EUA). A gravação teria sido feita no Brasil.
Após cumprir pena, depois de se declarar culpado no caso de extorsão, Ramos processou White por, segundo ele, não ter cumprido com sua parte no que refere ao repasse do valor acordado em juízo. Sabendo do novo capítulo do caso, o ‘chefão’ do Ultimate não demorou para se manifestar sobre o assunto.
“Recebi, agora, um processo maluco de um cara que já foi para a cadeia por tentar me extorquir. Agora, ele contratou um advogado que também é um criminoso. Eles querem tirar US$10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) de mim. Não dei dinheiro a eles naquela época e não darei nenhum centavo agora. Espero que o tribunal negue esse processo para que eu me livre destes idiotas o mais rápido possível”, disparou Dana em resposta ao ‘Las Vegas Review-Journal’.
Enquanto trata deste problema, White também se desdobra para tentar resolver a situação do UFC 249, que segue sem local confirmado, mas permanece mantido na agenda oficial da empresa para 18 de abril.