Um dos principais defensores da inclusão do karatê nas Olimpíadas de Tóquio, o bicampeão mundial Douglas Brose considerou acertada a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de adiar os jogos para 2021.
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“O mundo passa por um momento muito delicado. Acredito que os responsáveis tiveram bom senso. Manter a realização dos Jogos seria uma medida muito arriscada, sendo que muitos atletas ainda lutam por uma vaga na competição. Não teria tempo hábil para a realização de todos esses eventos até a abertura das Olimpíadas e a preparação dos demais atletas também ficaria prejudicada”, analisou o carateca.
Uma das grandes referências do karatê mundial, Douglas Brose fez questão de elogiar a organização dos jogos e ao povo japonês.
“Acompanhei de perto o esforço e capricho do Japão para que esse evento fosse realizado com perfeição. Infelizmente essa pandemia do novo coronavírus atrapalhou os planos, mas temos certeza que muitas vidas estão sendo salvas com essa atitude. Gostaria de deixar registrado o meu eterno respeito ao povo japonês”, destacou.
Mantendo o sonho olímpico, Brose aceitou o desafio de mudar de categoria para ir à Tóquio. “Infelizmente uma lesão nesse ciclo olímpico acabou me atrapalhando um pouco. Optei em subir de categoria para poder conquistar uma vaga e disputar os Jogos. Um mês antes das Olimpíadas teríamos o pré-olímpico e agora temos que ver como ficará o novo calendário. Vou lutar até o fim para buscar o meu grande sonho”, finalizou.
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