Após ser derrotada por Amanda Ribas no UFC Brasília, no primeiro evento da história do Ultimate realizado com portões fechados, no último sábado (14), Randa Markos retornou ao Canadá e declarou sua frustração por não conseguir realizar o exame para saber se havia sido infectada pelo coronavírus (COVID-19). Por meio de sua conta no ‘Twitter’, a peso palha manifestou sua insatisfação com sistema de saúde de seu país, que não realiza teste em pessoas, a menos que ela manifeste sintomas da doença.
“Acabei de chegar em casa. Parei para fazer o teste de coronavírus em um centro e eles não me examinaram. Vôos longos com muitas pessoas, não estou me sentido bem e eu não estou em situação de risco? Tudo bem. Acho que vou ficar em casa por duas semanas”, escreveu a lutadora.
A canadense ainda completou a crítica afirmando que sua ida ao centro de saúde se deu como medida preventiva, já que viagens internacionais não têm sido recomendadas nos últimos dias, já que a proliferação do vírus tem aumentado cada vez mais nos países ao redor do mundo – inclusive no Brasil.
“Eu só quero estar salva. As coisas estão diferentes desde que eu viajei para lutar. As notícias mundam toda hora”, finalizou.
Randa não é a única atleta preocupada após o card realizado na capital federal. O rival de Francisco Massaranduba no útlimo final de semana, John Makdessi, também manifestou a preocupação de uma possível infecção após o espetáculo. Em declaração divulgada pelo ‘The Sun’, o canadense falou sobre o assunto.
“Estou de quartentena neste momento. Eu preciso de assistência médica. Não posso nem fazer isso. Não posso ir à sede do UFC (em Las Vegas) porque não posso viajar. E, aqui, os hospitais não vão me receber, por que estou em quarentena”, finalizou.
Até o momento, não há registros de atletas do Ultimate que tenham contraído a doença que assusta o mundo. Na última segunda-feira (16), o presidente da organização, Dana White, adiou os três próximos eventos da companhia como medida preventiva à proliferação do vírus.