A brasileira Isabela de Pádua acabou indo do céu ao inferno em um intervalo de menos seis meses. Após ser chamada de última hora para se apresentar no UFC São Paulo, em novembro do ano passado, para encarar a compatriota Ariane Lipski, a atleta realizou seu sonho de calçar as luvas do Ultimate e se apresentar diante de seu público. No entanto, Isabela acabou falhando em um exame e foi suspensa pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) por dois anos.
Segundo informações divulgadas pela USADA, nas amostras coletadas da brasileira foram encontradas as vestígios de um anabolizante (nandrolona) que pode resultar no aumento do rendimento do atleta.
A pena máxima aplicada à brasileira também foi influenciada pelo fato de que a combatente não informou que havia ingerido algum metabólito proibido. Como não era atleta do Ultimate e foi escalada para lutar restando pouco mais de um dia para a luta, a confissão de Pádua poderia ser levado em consideração e resultado em uma pena mais branda.
Com a pena fixada, Isabela, agora, poderá retornar às suas atividades apenas em 16 de novembro de 2021, já que a punição é retroativa e vale a partir da última atuação da combatente.
Pádua chegou ao UFC São Paulo para substituir Verônica Macedo, que se sentiu mal no período da desidratação e teve de ser retirada do card. No confronto contra Lipski, Isabela conseguiu surpreender a compatriota em alguns momentos, mas acabou derrotada na decisão unânime dos juízes.
Aos 28 anos, Isabela, hoje, soma sete apresentações como profissional no MMA. A brasileira tem cinco vitórias e dois reveses.