Michael Bisping critica realização de superlutas no UFC: ‘Virou palhaçada!’

M. Bisping (foto) em entrevista. Foto: Reprodução/Instagram @mikebisping

Nos últimos anos, o Ultimate tem intensificado a promoção de combates entre atletas que podem promover ao público verdadeiros espetáculos e que resultam em cifras satisfatórias à empresa. Nem sempre a companhia respeita o ranking e acaba por estabelecer uma espécie de ‘trava’ em algumas divisões, o que irrita alguns competidores. Michael Bisping, ex-campeão dos médios (até 83,9kg.), criticou as ações realizadas pela sua antiga contratante e justificou seu pensamento em seu podcast ‘Belive You Me’.

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“Estou de saco cheio de superlutas, para ser sincero. Quero ver os campeões defendendo seus cinturões. Isso de ficar saltando divisões. Nos últimos anos, virou palhaçada”, disparou Bisping.

O norte-americano argumentou que um atleta pode, de fato, realizar um confronto contra outro oponente em qualquer que seja a categoria, no entanto, concorda que um campeão deva sempre abrir mão de seu título, caso queira se aventurar em um outro grupo, mais leve ou pesado.

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“No futuro, sinto que o UFC não será mais tão rápido para fazer superlotas. A apesar de capturarem a atenção do público, faz com que eles tenham que abrir mão do título, como Henry Cejudo, por exemplo”, disse o norte-americano, que explicou a situação do ex-campeão dos moscas (até 56,7kg.). “Vai ser Joseph Benavidez encarando o (Deiveson) Figueiredo pelo título vago. É isso que eles têm que fazer”, opinou.

No últimos ano, por exemplo, o Ultimate realizou algumas superlotas envolvendo atletas de divisões diferentes, como o combate entre TJ Dillashaw, que foi aos moscas encarar Cejudo (e saiu derrotado); Max Holloway, que se arriscou nos leves (até 70,3kg.) em combate contra Dustin Poirier na disputa pelo cinturão interino; e, no fim de 2018, Amanda Nunes, que subiu de divisão e conseguiu tomar o título das penas de Cris Cyborg.

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Publicado por
VH Gonzaga