Enfrentar seu maior inimigo e manter a cabeça no lugar não deve ser uma das tarefas mais fáceis para o ser humano. No entanto, este era o dever de Kamaru Usman em seu compromisso pelo UFC 245, realizado no último sábado (14), em Las Vegas. O nigeriano tinha a obrigação de subir no octógono e trocar forças com seu maior desafeto: Colby Covington, em luta válida pelo cinturão dos meio-pesados (até 77kg.).
Kamaru desempenhou bem sua função, venceu, mas afirmou que sentiu a grande pressão de não poder falhar contra um adversário polêmico odiado por parte dos fãs de MMA. A declaração foi feita em coletiva após o evento.
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“Era muita pressão. Vamos ser honestos. Ninguém quer perder para aquele cara. Mas, olha, isso é o que campeões fazem. Você tem que ser capaz de viver estas situações e crescer. Você tem que mostrar por que é o campeão e eu fiz isso esta noite”, afirmou Usman.
Na promoção do duelo, que durou alguns meses, Covington acabou se tornando o ‘vilão’ do embate, fazendo provocações e promovendo o duelo ultrapassando alguns limites com atitudes considerados inaceitáveis por alguns entusiastas do esporte.
O campeão fez questão de afirmar que subiu ao octógono para representar pessoas de todo o mundo, que não concordam com o tipo de ‘personagem’ criado por Colby.
“Esta vitória é para pessoas do mundo todo. Para as pessoas no Brasil. Não se pode plantar o ódio. O amor às vezes vence”, encerrou o lutador.
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