Covington revela que ofensas a brasileiros em 2017 foram essenciais para renovação de contrato com UFC

C. Covington posa com seu antigo cinturão interino. Foto: Reprodução/Instagram @colbycovmma

O desafiante ao título dos meio-médios (até 77kg.) neste sábado (14), pelo UFC 245, Colby Covington, afirmou que esteve próximo de ser dispensado pelo Ultimate em 2017. Segundo o norte-americano, a empresa afirmou que seu estilo era irrelevante para a organização, mas a mudança de postura do lutador, que ofendeu os brasileiros em 2010, quando enfrentou Demian Maia, fez a instituição repensar a decisão e renovar o contrato do combatente. A declaração foi feita em entrevista a ‘Candace Owens’.

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“Eu nunca contei essa história antes, mas, três lutas atrás, antes de eu enfrentar Demian Maia, no Brasil, eles (diretoria do UFC) disseram ao meu empresário, Dan Lambert, que não iriam renovar o contrato comigo. Eles não gostavam do meu estilo e disseram que aquilo não era entretenimento. Isso foi antes de eu me tornar um animador e entender como funcionam os negócios”, afirmou o lutador.

Segundo Colby, o duelo contra Demian Maia, que representou a luta principal do UFC São Paulo, foi providencial para a mudança de chave em sua carreira. Na ocasião, o norte-americano ofendeu o Brasil e a população brasileira, gerando uma grande comoção e atraindo a atenção de pessoas do mundo todo.

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“Antes dessa luta, eles disseram que não importava o que aconteceria. Eles não renovariam meu contrato. […] Eu fui lá e o derrotei (Demian), deixando-o em uma piscina de sangue em São Paulo, na cidade dele. Eu fui lá e disse: ‘Vocês (brasileiros) são um bando de animais nojentos e o Brasil é uma lixeira’. Era para eu perder meu emprego, mas minha declaração ‘viralizou’ na internet e o UFC gostou. […] O resto é história”, declarou Colby.

Depois de derrotar Maia, Covington recebeu a oportunidade de lutar pelo cinturão interino da divisão. O norte-americano teve pela frente outro brasileiro, Rafael dos Anjos, que tinha a chance de vingar as provocações do falastrão. Em disputa realizada em junho de 2018, Rafael também sucumbiu ao estilo de Colby e foi derrotado na decisão unânime dos juízes.

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Colby acabou perdendo o cinturão por inatividade dentro da companhia. O atleta ficou mais de um ano sem atuar, retornando ao octógono em agosto deste ano, quando aceitou enfrentar o ex-campeão da divisão, Robbie Lawler, e, novamente venceu na decisão unânime dos juízes depois de outra apresentação incontestável.

A nova vitória fez com que a diretoria do Ultimate desse a Covington a oportunidade de encarar o atual campeão linear da divisão, Kamaru Usman. Após meses de uma complicada negociação, o nigeriano e o norte-americano irão trocar forças naquele que pode ser o card mais visto do ano, que contará com três disputas de cinturão.

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Publicado por
VH Gonzaga