Desde que estreou pelo UFC, em março deste ano, Ben Askren cumpriu parte do roteiro de ser um dos atletas mais falados da organização. No entanto, ao invés de cair nas graças do público, o norte-americano acabou ficando marcado por derrotas significativas. Invicto na carreira e com cinturões em empresas concorrentes, Askren chegou à companhia com status de estrela, mas não cumpriu com o plano inicial. Segundo Dake Roufus, treinador do atleta, Ben escolheu o momento errado para integrar o corpo de atletas de uma das mais disputadas organizações de lutas do mundo. Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, o técnico falou sobre o pupilo.
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“Ele teria sido campeão por três empresas diferentes (se tivesse chegado antes). Eu acredito nisso. Infelizmente, o tempo não funcionou para ele. Eu o vi fazendo coisas especiais desde então. Eu conheço Ben. Acontece que o momento, às vezes, não funciona neste esporte”, contou Roufus.
Recentemente, Askren pegou os fãs de MMA de surpresa ao anunciar sua aposentadoria do esporte, aos 35 anos. O atleta, que foi batido em seu último compromisso por Demian Maia, na luta principal do UFC Singapura, não administrou bem seus últimos resultados e optou, em função, também, de um problema crônico no quadril, por deixar as artes marciais mistas. Roufus também comentou sobre a decisão do aluno.
“(A lesão) tem sido ruim por um tempo. Honestamente, os campos de treino deste ano foram dificultados devido ao seu quadril. Ele é um garoto muito duro e foi superando os problemas. Não é para inventar desculpas, mas isso definitivamente o afetou muito”, contou o técnico.
Mesmo não tendo vingado dentro do Ultimate, Askren deixa o esporte com números expressivos e grandes feitos ao longo de sua carreira. O norte-americano já ostentou cinturões de duas grandes empresas de MMA: o Bellator e o ONE FC. Antes de integrar o UFC, Ben vinha invicto na carreira, com 19 luta, 18 vitórias e um combate sem resultado.
Em 2019, Askren amargou, pela primeira vez, o gosto de um resultado negativo nas artes marciais mistas. Duke, no entanto, confirmou o legado positivo que o aluno deixará dentro do MMA.
“O status dele é maravilhoso. Duas vezes campeão do mundo. Um recorde incrível. O que eu gosto do Ben é sua personalidade. Ele é uma pessoa de esportes de combate. Ele cresceu para ser um lutador popular e, mesmo assim, ainda manteve sua voz e personalidade ao mesmo tempo”, finalizou o treinador.
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