A estreia de Melissa Gatto pelo Ultimate terá que esperar um pouco mais. A atleta, que realizaria seu debute no UFC 239, em julho, acabou sendo flagrada em um exame antidoping, que apontava a presença de diuréticos proibidos em sua urina. Ao ser notificada, a brasileira deixou o card e aguardou o julgamento, que decretou o afastamento de um ano da lutadora em eventos profissionais de MMA.
A campineira teve seu material coletado em 5 de junho, quase um mês antes de seu duelo contra Julia Avila, que deveria acontecer no dia 6 de julho, pelo UFC 239. Na mostra recolhida pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), a brasileira testou positivo para furosemida, um diurético proibido em período de competição.
Após a constatação, Melissa foi imediatamente retirada do card e precisou aguardar o desfecho do caso sem poder atuar pela empresa. Com a punição de um ano, Gatto poderá retornar à ativa apenas em junho de 2020, já que a pena é retroativa e começa a valer a partir do dia em que as amostras são coletadas.
Melissa é considerada uma das promessas brasileiras no MMA. Com apenas 23 anos, a peso galo (até 61,2kg.) é uma das candidatas a ostentar o cinturão que hoje pertence à baiana Amanda Nunes.
Gatto estreou no MMA em dezembro de 2016, aos 20 anos. Na ocasião, a campineira derrotou Alexandra Alves na decisão unânime dos juízes em combate válido pelo Spartacus Academy. A partir do debute, a brasileira realizou mais sete confrontos, empatando dois e vencendo o restante.
Seu último triunfo aconteceu em setembro do ano passado, quando a atleta bateu a compatriota, e também atleta do UFC, Karol Rosa. Na apresentação, Gatto finalizou a capixaba com uma Kimura logo no primeiro round.