O norte-amaericano Jorge Masvidal está em seu melhor momento na carreira. Vindo de impressionante vitória sobre Ben Askren e escalado para encabeçar o UFC 244, em novembro, o atleta está nadando de braçada na fama. No entanto, o combatente esclareceu que evita causar polêmicas fora do octógono para se promover. Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, o atleta contou que as situações devem ser criadas dentro do campo de luta e não fora.
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“Lute, cara. Lute quando você entrar lá (octógono). Você tem a chance de acabar comigo, de entrar lá e trocar socos. Apenas cale a boca e lute”, disparou Jorge.
O atleta também aproveitou para fazer duras críticas a atletas que usam o grapling (luta agarrada) como arma principal em um confronto de MMA. Para Masvidal, o estilo não serve para a modalidade, já que, para o combatente, não passa de uma luta abraçada.
“Eu não tenho respeito por graplers. Eles apenas chegam lá e tentam te agarrar. Não tem entretenimento. Ninguém paga para ver pessoas se abraçando. Vocês são uns covardes”, desabafou.
No entanto, o norte-americano contou que respeita lutadores de Wrestling que levam o combate para o chão e tentam o nocaute sobre seus adversários. Para ele, campeões como Khabib Nurmagomedov, Matt Hughes e Mark Coleman são verdadeiros exemplos de como usar seu ponto forte e, mesmo assim, conseguir conquistar o público.
“Eu amo Wrestling. O motivo que eu estou no MMA é o Wrestling. Eu gosto de caras como Matt Hughes, que te derruba e arrebenta você. É isso que eu gosto de ver. Mark Coleman também. São caras maus que querem acabar com você. Te quebrar. É por isso que eu gosto do Khabib. Ele derruba as pessoas, soca elas na cara e começa a provocar. É ali que você tem que provocar, durante a luta”, finalizou o atleta.
Jorge está prestes a realizar a maior luta de sua carreira e receber o maior contracheque de sua vida como atleta profissional no MMA. O norte-americano, junto a Nate, foi envolvido no UFC 244, em substituição daquela que deveria ser uma luta pelo cinturão: Kamaru Usman contra Colby Covington.
A atitude do Ultimate fez com que a empresa saísse de sua zona de conforto e confirmasse um espetáculo numerado sem que houvesse uma disputa de cinturão oficial. O encontro entre Masvidal e Diaz acontecerá no dia 2 de novembro, em Nova York.
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