O brasileiro Lyoto Machida, de fato, parece não ter ido para o Bellator apenas para ganhar dinheiro. Com duas lutas e duas vitórias pela empresa, o paraense continua a afirmar que seu desejo é conquistar o cinturão da organização. Após quase um ano de empresa, o lutador afirma que teve a oportunidade de lutar pelo título dos médios (até 83,9kg.) sob a condição de aguardar o novo campeão, Rafael Lovato, se recuperar de uma lesão anunciada. Machida, no entanto, recusou o convite com a afirmativa do desejo em continuar ativo na carreira. A declaração foi feita em entrevista ao ‘MMA Fighting’.
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“Na verdade, Lovato não poderia lutar por agora. Parece que ele está lesionado e eu queria permanecer ativo. Eu não vou esperar. Não. Eu vou me preparar para o meu momento em qualquer luta que eu aceitar”, disse o brasileiro.
Rafael Lovato se tornou campeão dos médios após surpreender Gegard Mousasi e derrotar o holandês na decisão unânime dos juízes em luta que representou a atração principal do Bellator 223, ocorrido na Ingalterra, em 22 de junho.
A surpresa de Lovato campeão também pegou Machida de surpresa, pois o atleta, como tem um histórico com Gegard, imaginou que lutaria pelo título logo após sua primeira vitória pela nova companhia.
“Eu imaginei que lutaria pelo título mais cedo, após minha primeira vitória. Mas eu preferi olhar para isso de uma maneira diferente. Toda luta é uma nova experiência para mim e só vai me fazer mais forte e bem preparado para chegar no meu destino final, que é o cinturão. Não é uma coisa negativa para mim (não atuar pelo título imediatamente). Eu gosto de permanecer ativo”, declarou o lutador.
Na condição de possíveis futuros desafiantes, com o campeão lesionado, Lyoto e Mousasi, então, trocam forças neste sábado (28) e travam uma reedição do duelo ocorrido em 2014, quando ainda atuavam pelo UFC. Na época, o brasileiro levou a melhor sobre o holandês. Para este final de semana, o paraense ainda mostra a confiança de outros tempos para chegar a outro resultado positivo.
“Cada luta é um momento diferente. Nós temos uma estratégia diferente, mas a ideia é sempre a mesma. Mousasi é o cara mais perigoso que estou enfrentando no momento. Eu estou treinando duro e me dedicando para não ser surpreendido contra ele e para ser capaz de nocauteá-lo, ou até conseguir uma finalização”, finalizou o atleta.
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