A brasileira Amanda Nunes tem, luta após luta, confirmado seu lugar entre os melhores atletas da história do MMA, independente do gênero. Após ostentar dois cinturões em categorias diferentes no Ultimate, a baiana parece ter conquistado de vez a simpatia de Dana White, presidente do UFC. Em entrevista para a imprensa no último final de semana, o mandatário garantiu que a brasileira irá integrar o seleto grupo do ‘Hall da Fama’ da empresa no futuro.
“Eu a amo. Ela é absolutamente a melhor lutadora do mundo. Ainda é campeã de duas categorias. Ela é um grande ser humano, representante do Brasil, do MMA, do UFC, eu não tenho nada que não sejam boas palavras para falar dela”, disse Dana.
O presidente ainda fez questão de enfatizar os motivos pelos quais considera que a pojucana merece um lugar de destaque entre os melhores da história.
“Se você olhar as pessoas que ela venceu. Como venceu. Eu não tenho a menor dúvida de que ela estará no Hall da Fama”, declarou o chefão.
Amanda Nunes se tornou campeã das galos (até 61,2kg.) do UFC no ano de 2016, quando finalizou a norte-americana Miesha Tate, no combate principal do UFC 200. Desde então, foram quatro defesas de cinturão; duas, inclusive, contra as ex-campeãs, Ronda Rousey e Holly Holm.
Não bastasse o sucesso entre as galos, a baiana quis se arriscar na divisão das penas (até 65,7kg.), que, na época (2018), era dominada pela temida Cris Cyborg. Em dezembro, entretanto, a ‘Leoa’ se aventurou na categoria de cima e chocou o mundo ao aplicar um nocaute devastador na compatriota, se tornando, assim, a primeira mulher a possuir dois títulos em duas divisões consecutivas no Ultimate.
A última derrota de Nunes aconteceu em setembro de 2014, há quase cinco anos. Na ocasião, a brasileira foi batida por nocaute contra Cat Zingano. Depois do revés, Amanda, de 31 anos, não soube o que é ser derrotada.