A nova campeã das palhas (até 52,1kg.), Weili Zhang, mal assumiu o posto e tratou de tentar colocar o ‘Triple C’ (três vezes campeão), Henry Cejudo, em seu devido lugar. Ciente dos recentes desafios do norte-americano às campeãs do Ultimate, a chinesa ironizou mais um dos desafios feito pelo atleta a uma mulher, detentora de um dos títulos da organização. A declaração foi feita na coletiva de imprensa após o UFC Shenzen, no último final de semana.
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“Bem-vindo à divisão feminina! Eu mal posso esperar para te ver usando o sutiã (top) do UFC no octógono”, disse a nova campeã.
Embora a chinesa tenha reagido com bom humor, os desafios de Henry, que já incitou duelos contra Valentina Shevchenko (campeã das moscas) e Amanda Nunes (dona do cinturão das galos), não têm sido bem vistos pelos olhos de alguns críticos do esporte. As declarações do norte-americano, inclusive, soaram mal nos ouvidos de Dana White, a quem chamou o episódio de ‘loucura’ e, de imediato, excluiu qualquer possibilidade de um homem enfrentar uma mulher no UFC.
Um dos treinadores de Henry, percebendo a repercussão negativa das declarações de seu pupilo, insistiu que tudo não tratava de uma jogada para que o atleta pudesse se aproximar de Valentina Shevchenko, por quem, segundo o ‘coach’ Cejudo teria interesse. Entre as mulheres, Weili acaba de realizar um grande feito.
Em sua quarta apresentação pelo Ultimate, a lutadora conseguiu se tornar a primeira campeã chinesa pelo UFC. Zhang tomou o título da brasileira Jéssica Bate-Estaca em menos de um minuto de combate, após emboscar a paranaense em uma sequência de duros golpes, que levaram a atleta a nocaute logo no primeiro round.
A ideia de possuir uma campeã representante do país mais populoso do mundo caiu como uma luva para a diretoria do UFC, que, agora, deve tentar explorar ao máximo os negócios envolvendo a lutadora e, também, investir no surgimento de novos talentos locais.
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