O campeão dos médios (até 93kg.), Jon Jones teve sua audiência, em que responderá sobre uma suspeita de assédio em uma casa noturna, marcada para setembro. O lutador foi acusado por uma garçonete por se comportar de maneira inapropriada em uma casa noturna na cidade Albuquerque (EUA). A sessão foi agendada para o dia 26 de setembro, de acordo com o ‘MMA Fighting’.
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Na ocasião, a garçonete da casa de strip acusou o lutador de tocá-la de forma inapropriada, além de tentar forçá-la a sentar em seu colo e beijá-la no pescoço sem consentimento. A suposta vítima, após ter recusado as investidas de Jones acabou sendo enforcada pelo norte-americano.
Depois do incidente, a funcionária do local, já em casa, entrou em contato com a polícia local e fez o boletim de ocorrência, acusando o campeão.
Em vídeo apresentado pelo canal ‘KRQE’, a garçonete tentou explicar o que ocorreu na noite, mas afirmou a dificuldade de se provar algo desta magnitude quando se trata de uma estrela conhecida mundialmente.
“A situação é muito complicada. Eu não sei o que dizer. Essa pessoa (Jon Jones) se safa de todos os problemas em que está envolvida”, afirmou a suposta vítima.
O assunto veio à tona apenas em julho. Na ocasião, o presidente do UFC, Dana White, preferiu não comentar sobre o caso e deixou para a justiça cuidar do assunto. No entanto, segundo o mandatário, de acordo com imagens divulgadas, a situação favorece Jones.
“Alguns vídeos estão aparecendo e eu vi alguns. Eu não quero falar sobre o caso. Não quero me intrometer de nenhuma forma. Mas é lamentável. Quando se é famoso, esse tipo de coisas acontece com você”, disse Dana, que ainda completou: “Pelo que vi até agora, quando tudo vem à tona e chega ao topo, parece bom para o Jon. Parece muito bom para Jon Jones. É muito triste, na verdade”, finalizou o ‘chefão’.
Reincidente
Esta não é a primeira vez que Jones figura nas páginas policiais na cidade de Albuquerque. Em 2015, o atleta fugiu do local de um acidente após se envolver em uma batida de automóvel com uma mulher grávida. Pelo ocorrido, foi condenado a um ano e seis meses em liberdade condicional, além de ser destituído do posto de campeão dos meio-pesados.
Em 2016, Jon foi acusado de participar de corridas clandestinas de automóveis. Segundo informações, o veículo de Jones apresentava modificações que sugeriam a atividade. Ao ser abordado por um policial de Albuquerque, o norte-americano teria ofendido a autoridade, chamando-o de ‘mentiroso’ e ‘porco’. O campeão, na ocasião, foi detido e condenado a 60h de serviços comunitários.
Jones, recentemente, travou uma batalha contra o brasileiro Thiago Marreta, ocorrida em julho. Na ocasião, o atleta, por pouco, não teve sua hegemonia encerrada em um duelo de cinco rounds, que foi decidido pelos juízes de forma dividida. O atleta, até o momento, não tem uma nova defesa de cinturão agendada.
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