A ex-desafiante ao título das galos (até 65,7kg.), Cat Zingano, está fora do UFC. A atleta não superou a má fase dentro da organização e foi dispensada de seu compromisso com a empresa após mais de seis anos trabalhando para o Ultimate. A informação foi divulgada pelo ‘MMA Fighting’. A última luta de Zingano aconteceu em dezembro do ano passado.
A norte-americana iniciou sua carreira no MMA em 2008. A atleta surgiu como uma das grandes promessas femininas do esporte. Famosa pelo seu poder de nocaute, a lutadora permaneceu invicta durante os seis primeiros anos de sua carreira. Cat conheceu a derrota justamente em sua primeira disputa de cinturão pelo UFC, contra a lendária Ronda Rousey, em 205.
Contra a ‘Roundy’, Zingano foi mais uma das vítimas da famosa chave de braço da ex-campeã. A atleta foi superada com apenas 14 segundos de combate, no duelo que marcou a luta principal do UFC 184.
Em sua carreira, a norte-americana enfrentou e derrotou nomes importantes do MMA feminino, como Raquel Pennington, Miesha Tate e, inclusive, a atual campeã da categoria, Amanda Nunes. No confronto contra a brasileira, Zingano foi capaz de promover um nocaute devastador na baiana, marcando a última vez em que a pojucana foi derrotada.
Após a liberação por parte do UFC, a norte-americana fez um esclarecimento à ESPN sobre a situação envolvendo seu nome. Segundo a atleta, a decisão foi tomada em comum acordo entre as partes e também assumiu que não pretende encerrar sua carreira agora, com 37 anos.
“Pode-se dizer que foi algo mútuo. Tinha um projeto muito importante para mim, para a comunidade do MMA e para os fãs. Precisava colocar a mim, meu filho e o treinamento antes de ter algo a dar ao UFC. É uma droga de timing, mas acontece. Eu ainda sou uma lutadora e estou pronta para botar para fod**“, disse a atleta.
Em sua carreira profissional Cat disputou 14 combates, vencendo 10 e sendo derrotada em quatro oportunidades.
Em suas últimas cinco apresentações, a atleta conseguiu conquistar apenas um triunfo, sobre a compatriota Marion Renau, em julho do ano passado.