Dana White perde paciência com Cyborg e a libera de contrato com UFC: ‘Está livre para lutar aonde quiser’

C. Cyborg não renovará com UFC . Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/UFC

O ciclo de Cris Cyborg com o UFC chegou ao fim, pelo menos é isso que garante o presidente da franquia Dana White. Na noite desta sexta-feira (02), o chefão do evento garantiu que não irá sequer igualar as ofertas recebidas pela brasileira para renovar seu contrato. A declaração vem um dia após Cris exigir um pedido de desculpas do dirigente para assinar um novo vinculo.

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“Vou liberá-la de seu contrato. Não vou igualar nenhuma oferta. Ela está livre e liberada para ir para o Bellator ou qualquer outra organização, e fazer essas lutas fáceis que ela quer. Feito. Hoje, eu literalmente farei meu advogado rascunhar uma carta para sua equipe que ela está livre e liberada para ir aonde quiser. Não temos mais nada com a Cyborg”, disparou White, em entrevista ao canal do YouTube do UFC.

Cybog, que havia reclamado bullying de White contra ela. Entretanto, o dirigente fez questão de de salientar que a relação com a lutadora nunca foi ruim. Em 2014, o presidente chegou a chamar Cris de ‘Wanderlei Silva de saias’, mas fez questão de explicar o comparativo: “Completamente fora de contexto… O que eu quis dizer é que ela tinha o mesmo físico do Wanderlei Silva”, disse.

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“Eu e Cyborg falamos sobre isso antes de ela vir ao UFC, e não esqueçamos: nós assinamos um contrato com ela para o Invicta em 2015 e a trouxemos para o UFC. Em 2015! Estamos em 2019! Que narrativa é essa, de onde está vindo? É uma cortina de fumaça para não enfrentar Amanda Nunes”, completou disparou White.

Cris Cyborg no UFC

Cris Cyborg, que tem um cartel no MMA de 21 vitórias e apenas duas derrotas, chegou ao UFC, em 2015, para ser a grande rival de Ronda Rousey. A brasileira, que assinou com a franquia após 10 anos de invencibilidade, debutou no octógono apenas em 2016, quando Rousey já havia sido nocauteada por Holly Holm.

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No octógono, ela venceu Leslie Smith, Lina Lansberg, Tonya Evinger, Holly Holm e Yana Kunitskaya. Até a superluta de campeãs contra Amanda Nunes, no UFC 232, em dezembro de 2018. Na ocasião, Cris era detentora do título peso pena (até 65.7 kg) e Amanda dona do cinturão peso galo (até 61.2 kg.). A baiana surpreendeu a rival, nocauteou a compatriota em 51 segundos e tirou da paranaense uma invencibilidade 13 anos e 20 lutas.

Cyborg ainda voltou ao octógono para a última luta de seu contrato, contra Felicia Spencer, no último sábado (27), no segundo duelo mais aguardado do UFC 240. A brasileira venceu a canadense na decisão unânime dos juízes.

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Publicado por
Redação SUPER LUTAS
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