A novela envolvendo Cris Cyborg e sua renovação com o UFC está longe de acabar. A permanência da brasileira no evento, no entanto, ganhou uma apoiadora de peso. A campeã das palhas (até 52,1kg.), Jéssica Bate-Estaca, revelou sua torcida para que a curitibana entre em acordo com a diretoria do Ultimate, acerte sua renovação de contrato e confirme de vez sua revanche contra Amanda Nunes. Em entrevista ao ‘Combate’, Andrade revelou ser fã da compatriota e disse acompanhar a carreira de Cris desde jovem.
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“A Cris (Cyborg) é um ícone do MMA, do esporte. Acredito que ela, estando no UFC, chame muito a atenção. Se um dia ela sair do UFC e for para outro evento, realmente, o UFC vai perder uma grande lutadora, uma mulher guerreira de verdade, que chama a atenção do público quando entra nas lutas. A Cris Cyborg é a Cris Cyborg. Não tem jeito.
Bate-Estaca também revelou sua empolgação ao ver o desempenho de Cyborg no último final de semana, quando derrotou a ex-campeã do Invicta FC, Felícia Spencer, na luta co-principal do UFC 240, em Edmonton (CAN). Para Jéssica, a lutadora conseguiu mostrar o desempenho igual ao dos tempos em que a curitibana compunha o grupo de atletas do Strikeforce e do próprio Invicta. No combate, Cris conseguiu superar a oponente durante três rounds e saiu vencedora do duelo na decisão unânime dos juízes.
“Eu acredito muito na Cris Cyborg. E a Cris que eu vi lutando no fim de semana é a que eu via no Strikeforce e no Invicta. Aquela mulher técnica e agressiva ao mesmo tempo, que vai para dentro, defende queda, entra nas quedas. Essa é a Cris Cyborg que cresci assistindo”, elogiou a brasileira.
Andrade ainda aproveitou para afirmar dar seu palpite sobre quem venceria uma possível revanche no futuro. A campeã das palhas afirmou imaginar que Cyborg, derrotada pela ‘Leoa’ em dezembro, venceria em uma reedição do combate. Jéssica ainda disse que discordou da atitude de Amanda em tentar disputar seu segundo cinturão contra uma atleta representante do mesmo país. Para Bate-Estaca, não havia necessidade de que o segundo cinturão de Nunes fosse conquistado sobre uma compatriota, já que havia a possibilidade, segundo Jéssica, da baiana tentar o título na categoria de baixo (moscas), hoje reinada por Valentina Shevchenko, a quem a pojucana já derrotou em duas ocasiões.
“Acredito que, se tiver essa revanche, ela consiga trazer esse cinturão de volta e será a nova campeã. A gente quer ter três campeãs e não uma com dois cinturões e outra com um. Seria legal se a Amanda tivesse lutado na categoria da Valentina Shevchenko, que não é brasileira. Buscar o cinturão de outra brasileira achei que ficou meio chato. Mas, está bom, acredito que a Cris conseguirá recuperar”, finalizou Bate-Estaca.
Jéssica defenderá seu cinturão pela primeira vez em 31 de agosto. A atleta enfrentará a chinesa Weili Zhang pelo UFC Shenzhen. Esta será a primeira luta da brasileira desde que a campeã derrotou a norte-americana Rose Namajunas na disputa do título das palhas.
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