Mais um capítulo da novela entre a brasileira Cris Cyborg e Ultimate está sendo escrito. Com seu contrato encerrado após sua última luta no UFC 240, a curitibana está livre para firmar compromisso com qualquer outra empresa ou até formalizar outro negócio com a empresa atual. Um empecilho para Cris é a decisão a ser tomada sobre aceitar uma nova luta contra Amanda Nunes e tentar apagar sua última derrota ou encerrar de vez o vínculo com o UFC e Dana White, com os quais a brasileira não tem boa relação. Em entrevista recente a Ariel Helwani Cyborg exigiu que White se desculpasse publicamente por ofensas passadas desferidas à curitibana para dar início a um novo acordo.
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“Claro que ele (Dana) tem que se desculpar. Ele tem família, filhos e acho que ele quer ser honesto. Ele tem que fazer isso. Eu não sei se ele tem um coração, mas o que ele tem feito não tem afetado só a mim. Ele tem afetado pessoas que estão à minha volta. Minha família. Não está certo. Quando você faz esse tipo de coisas, você afeta minha família”, disse Cyborg.
Quando a atleta fala sobre atitudes do presidente do UFC, a lutadora se refere a ofensas direcionadas a ela pelo mandatário no passado. White, em determinado momento, fez piadas ofensivas em relação à aparência física da brasileira. Além do mais, Dana tem afirmado publicamente que a curitibana não quer aceitar um novo combate contra Nunes por medo. A informação do receio sobre o novo embate contra a ‘Leoa’ é desmentida frequentemente por Cyborg. Cris também pede que o presidente peça desculpas publicamente para que haja o início de uma nova relação.
“Tem que ser pública (a desculpa). É fácil se desculpas quando não têm câmeras em você. Se você sente muito, não venha falar no privado. Vá a público”, disparou a ex-campeã das penas.
Após seu último compromisso, no último sábado (27), Cyborg vestiu uma camisa incitando uma nova disputa contra Amanda para janeiro do próximo ano. No entanto, em sua coletiva, a atleta tratou de afirmar que as negociações não estariam apenas condicionadas à luta entre ela e a compatriota. Haveria, também, de se resolver problemas envolvendo-a, a companhia e, claro, o presidente Dana.
Os próximos meses certamente serão de intensa negociação. Além do mais, a brasileira também terá propostas de outras organizações, como, por exemplo, do Bellator, cujo presidente, inclusive, já declarou publicamente que deseja conversar com a curitibana.
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