Ex-campeã das moscas, Nicco Montaño culpa coqueteleira por flagra em antidoping

N. Montaño justifica caso de doping. Foto: Reprodução/Instagram @nrmontano

A primeira campeã peso moscas (até 56,7kg.) do UFC, Nicco Montaño viveu momentos de angústia nos últimos meses de sua carreira. Após conquistar o cinturão da categoria em 2017, a atleta foi destituída depois de apresentar problemas para bater o peso para seu embate contra Shevchenko, que aconteceria setembro do ano passado. Sem o título, a atleta ainda foi flagrada em um exame antidoping, que a afastou dos octógonos. Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, a lutadora falou sobre o caso e transferiu a culpa para uma suposta coqueteleira contaminada.

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“Quando soube do doping, nós começamos a discutir sobre o que poderia ter acontecido e constatamos que pode ter ocorrido por dividir garrafas de shakes (líquido proteico que auxilia na manutenção de proteínas no corpo)”, afirmou a atleta. “Muitas coisas podem ter acontecido, mas a quantidade de substâncias flagradas foi muito pequena. Fui frustrante, porque eu estava fazendo tudo certo. Todos os suplementos que eu estava tomando eram legais”, relatou a ex-campeã.

A atleta também afirmou que temeu não poder mais atuar pelo UFC, já que a acusação de doping aconteceu pouco tempo após a lutadora ter falhado em seu compromisso com a balança para enfrentar a atual campeã da divisão, Valentina Shevchenko, em setembro de 2018. Com duas polêmicas seguidas, a norte-americana chegou a acreditar que seria cortada do quadro de lutadoras do Ultimate.

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“Eu tive que aguardar para ver o que o UFC ia fazer, porque ficou parecendo que foi um erro depois do outro. Senti que eu nunca teria a oportunidade de lutar de novo. Mas eu fui paciente e tudo acabou bem”.

Após o flagra pela USADA, Nicco recebeu uma punição mínima de seis meses, e já está apta para retornar aos compromissos dentro do octógono. A atleta, inclusive, tem novo embate agendado contra Sara McMann, no UFC Sacramento, em 13 de julho.

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Após um ano e meio afastada das artes marciais mistas, Montaño poderá voltar a sonhar com sua recuperação do título perdido no ano passado.

Aos 30 anos, a norte-americana soma seis lutas em seu cartel profissional, com quatro vitórias e duas derrotas.

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Publicado por
VH Gonzaga