A cearense Viviane Pereira, conhecida como Sucuri, construiu um cartel de respeito no MMA. Lutando no Brasil e batendo nomes como Duda Yankovich e Poliana Botelho, ela engatou uma sequência de 11 vitórias seguidas e foi contratada pelo UFC. Sucuri chegou vencendo as duas primeiras lutas, mas perdeu as duas seguintes e foi demitida. Não demorou muito e a lutadora foi contratada pelo Invicta FC, evento exclusivo para as mulheres e que tem parceria com o UFC. Nesta sexta-feira, dia 7 de junho, ela fará a sua segunda luta na organização. Sucuri terá pela frente a americana Alesha Zappitella, que está invicta no MMA após cinco combates.
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“A Alesha é uma ótima adversária, mas busquei trabalhar o meu jogo e não focar no jogo dela. Quero, como sempre, impor o meu jogo e mostrar que estou evoluindo. Acho que todo lutador passa por um momento ruim. E eu culpo a mim por esse momento. Ninguém deve culpar o treinador. Aliás, ele também fica sem entender, pois faz tudo e um pouco mais. Mas quem sobe no cage é o lutador. E ele precisa estar com a cabeça boa”, explicou Sucuri.
Em sua primeira luta fora do UFC em novembro do ano passado, ela estreou com derrota no Invicta FC, sendo superada pela japonesa Mizuki Inoue na decisão dos juízes. Mas Sucuri já deixou a frustração para trás e está olhando para frente.
“Quero pegar o cinturão dessa categoria, por isso pedi um desafio na categoria até 52kg. E claro que voltar para o UFC. Aliás, até hoje não entendi porque sai. Venci duas e perdi duas, mas nunca fui finalizada ou nocauteada. Sempre levo as minhas lutas até o fim. Além disso, sempre peguei adversárias bem ranqueadas. Fiz a minha estreia no UFC com menos de um mês de treino contra a nona melhor do ranking e sai com a vitória. E eu ainda estava com a mão fraturada. Enfim, é difícil entender. Mas meu foco é na luta de sexta-feira. A minha expectativa é sair com a vitória”, concluiu.
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