Borrachinha elege Rockhold como adversário mais difícil: ‘Único problema dele é o mental’

O brasileiro acredita que se o norte-americano fosse um lutador mais focado seria um dos candidatos ao título dos médios

P. Borrachinha se mantém invicto em 12 combates. Foto: Reprodução/Facebook Paulo Henrique Borrachinha

Paulo Borrachinha teve seu confronto Yoel Romero no UFC 230, dia 03 de novembro adiado para 18 de janeiro de 2019. Mesmo assim, o brasileiro mantém a confiança e garante que não está preocupado com o cubano. Em entrevista no “Media Day” na terça-feira (29), o peso médio mineiro elegeu Luke Rockhold como adversário mais difícil da categoria.

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“Acho que o mais difícil é o Rockhold. Ele gosta de lutar em pé, eu também, tem uma envergadura boa. Único problema dele é o mental, psicológico. Na hora do “vamos ver” ele não rende. Foi assim com Bisping, com o próprio Romero… Romero nocauteou ele, que era uma coisa que eu, quando anunciou a luta, não previa. Na hora do “vamos ver” ele escorrega. Mas se ele focasse, porque acho que não está focado, seria talvez um grande candidato ao título”, disse Borrachinha.

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Ao ser questionado sobre seu duelo com Romero, o mineiro apostou que a luta não durará nem dois rounds. Borrachinha acredita que será uma luta de baixa dificuldade.

“Tanto faz ser três ou cinco rounds porque não farei nem dois com ele, e nem com ninguém. Ele vai querer agarrar e vou fazer minha estratégia contra esse jogo, que já estou mais que acostumado. Contra o (Johny) Hendricks foi a mesma coisa, manter a distância, golpes retos e longos para fazer ele sentir o peso. Acho muito fácil lutar com quem quer derrubar. Você sabe que ele vai querer aproximar, só precisa manter a distância e golpear. Principalmente o Romero, que é menor”, explicou Paulo.

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Paulo acusou Romero de forçar o Ultimate a renovar seu contrato para que a luta entre eles fosse confirmada. Mesmo assim, o brasileiro fez o mesmo após o triunfo contra Hendricks assinou um novo acordo com a companhia.  O novo contrato lhe rendeu mais de US$ 100 mil por luta. Em sua última luta contra Uriah Hall, ele embolsou US$ 160 mil. Sendo US$ 55 mil pela luta, mais US$ 55 mil de bônus pela vitória, além de US$ 50 mil pelo bônus de “Performance da Noite”. As informações são da Comissão Atlética de Nevada (NAC).

“O UFC me chamou para renovar o contrato na minha segunda luta. Depois do UFC Rio, quando nocauteei. É uma coisa diferente. Eu tinha contrato de quatro lutas. Falei: “Então já viram valor diferente em mim”. Pedi um valor bem alto, eles disseram que estava bem acima do que costumavam pagar. Me fizeram a proposta de fazer uma luta para depois negociar, que foi a luta com o Hendricks. Falei: “Tudo bem, mas depois dela vou pedir mais”. Fizeram uma aposta comigo. Se eu perdesse, possivelmente ia cair até o que eles ofereceram. Ganhei, renegociei e renovamos o contrato. O valor passou da primeira pedida. Foi mais de US$ 100 mil”, concluiu o brasileiro.

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Card do evento até o momento

Peso médio: Yoel Romero x Paulo Borrachinha

Peso meio-médio: Stephen Thompson x Robbie Lawler

Peso mosca: Rachael Ostovich x Paige VanZant

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