Além de recuperar de uma lesão grave no joelho direito em sua estréia no UFC, Priscila Pedrita ‘encarou a morte’, como ela mesma relatou. A lutadora teve uma dengue hemorrágica e correu risco de perder a vida.
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“No dia 23 de abril, quando cheguei em casa já estava passando muito mal, vomitando e com calafrio, e uma febre de 42°C. Tomei remédio e depois fui na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) perto de casa para ver o que seria isso, e o médico disse que eu estava com dengue, com as plaquetas em 100 mil. Ele pediu para que eu me hidratasse bastante e pediu para voltar na quarta para refazer os exames. Fui para casa e, quando voltei, as plaquetas tinham caído para 66 mil, e estava passando mal e com muita febre, vomitando. Fiz novos exames e me mandaram voltar na quinta, e aí voltei e as plaquetas tinham caído para 60 mil.”, afirmou Priscila em uma entrevista concedida ao site Combate.
Ao acionar o Ultimate, Pedrita foi levada imediatamente ao hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
“Na mesma hora me mandaram um carro, falei que estava muito mal e sem conseguir andar. Entrei no carro sem nem saber para onde eu ia. O Dr. Tanure viu tudo, já me levou para o hospital na Barra, e quando cheguei já sabiam que eu era do UFC e me deram toda a atenção. Começaram a estabilizar minhas plaquetas que estavam caindo. Ali estava começando a evacuar sangue, sair sangue de tudo que é lugar. Eles me disseram que eu poderia ter morrido. Tive a sensação de dar de cara com a morte. Eles começaram então a estabilização, minhas plaquetas tinham que parar de descer. Já estava em 40 mil, e se chega a 30 mil começa a hemorragia, e aí só Papai do Céu. Enquanto isso, eu via minha mãe chorando, e aquilo ia me dando um desespero. Nunca tinha sido internada no CTI.”
Priscila recebeu alta nesta quinta-feira (3), após ter resultado positivos com o tratamento, as plaquetas subiram para 117 mil. Pedrita terá que ficar ainda mais uma semana de repouso.
A lutadora voltará com a fisioterapia no joelho, para voltar aos holofotes do UFC até o final de 2018. Em sua estreia no octógono, Pedrita, em fevereiro, foi finalizada pela quirguistanesa Valentina Shevchenko.
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