A USADA, órgão responsável por realizar os exames antidoping em atletas do UFC, se pronunciou a respeito da nova polêmica envolvendo Jon Jones, que testou positivo em testes feitos no dia 28 de julho, na véspera do UFC 214, evento no qual reconquistou o cinturão dos meio-pesados ao nocautear Daniel Cormier. Através de um comunicado enviado ao site ‘MMA Fighting’, um um porta-voz da empresa garantiu que ainda não é possível dar maiores detalhes do caso, mas ressaltou que Jones ainda pode tentar provar sua inocência.
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“Nós não podemos comentar sobre um caso que está em andamento, mas é importante dizer que todos os atletas sob a política antidoping do UFC são inocentes até que o processo determine o contrário. Como parte desse processo, Sr. Jones tem a oportunidade de ser ouvido, confrontar, examinar as provas e tomar a decisão se ele realmente violou as regras ou se isso vai ser decidido por juízes independentes. É justo deixar o processo acontecer antes de tirar qualquer conclusão sobre o Sr. Jones”, afirma o comunicado.
Jon Jones
Aos 30 anos, Jon Jones tem um cartel profissional de 22 vitórias e apenas uma derrota, em uma contestadíssima desclassificação por uma cotovelada ilegal. Líder do ranking peso por peso do UFC, ele é o mais jovem campeão da história da organização e considerado por muitos o maior lutador de todos os tempos. Porém, problemas fora das competições atrapalham a carreira do atleta.
Jones confessou ser viciado em cocaína e chegou a ser preso por atropelar uma gestante e fugir do local por estar efeito de drogas. Na ocasião, o UFC retirou seu cinturão e o suspendeu até que o caso fosse julgado e ele fosse condenado a liberdade condicional e cumprir serviços obrigatórios. O presidente do UFC, Dana White, chegou a revelar, ao reintegrar o lutador ao plantel de atletas, que aquela seria sua última chance.
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