A grande polêmica do UFC 211, evento realizado no último sábado (11), em Dallas (EUA), ficou por conta do confronto entre Eddie Alvarez e Dustin Poirier, que fechou o card preliminar. A luta foi interrompida após o ex-campeão acertar uma joelhada em quatro apoios no “Diamante”, que acabou nocauteado e não pôde continuar. O árbitro Herb Dean interpretou que o golpe solto por Alvarez foi acidental, definindo, assim, o duelo como no contest (luta sem resultado).
Veja Também
Poirier, no entanto, não concordou com a decisão, e segundo uma publicação do site ‘MMA Fighting’, o empresário de lutador revelou que o peso leve pretende entrar com um recurso para alterar o resultado do combate. De acordo com a equipe de Dustin, Alvarez deveria ter sido desclassificado, o que resultaria na derrota do ex-campeão.
Após a polêmica, Dana White, presidente do UFC, admitiu que o uso do replay instantâneo para casos como do último sábado poderia auxiliar nas decisões finais dos árbitros.
“Lorenzo Fertitta me ligou hoje e disse que precisava resolver isso e arrumar replay instantâneo. (A decisão de dar No Contest) Foi errada. Eles precisam resolver isso. (…) Nós somos os caras que dirigem o ônibus (da regulamentação), as outras promoções nunca tiveram que se preocupar com isso. Vamos continuar fazendo isso. Eu não quero me limitar para onde vamos, mas vamos encontrar uma solução. O esporte tem apenas 17 anos. Muitas coisas precisam ser resolvidas, mas este esporte é um esporte em progresso”, falou o presidente, em entrevista após o evento.
Em dezembro de 2016, durante o UFC 207, a luta entre Tim Means e Alex Cowboy terminou de maneira semelhante. Na ocasião, o norte-americano acertou golpes ilegais no brasileiro, que não teve condições de retornar ao combate. O resultado foi declarado como ‘no contest’ e a revanche entre os dois fora marcado para o UFC Fortaleza, em março deste ano, com Cowboy vencendo por finalização.
Comentários