Em boa fase, Luque descarta pressão por lutar ‘fora de casa’: “Gosto de desafios”

Vindo de quatro vitórias consecutivas, brasileiro encara Leon Edwards no UFC Londres, neste sábado (18)

V. Luque vem de quantro vitórias consecutivas no UFC. (Foto: Jeff Bottari/UFC)

V. Luque vem de quantro vitórias consecutivas no UFC. (Foto: Jeff Bottari/UFC)

Vivendo a melhor fase da carreira, o peso meio-médio Vicente Luque retorna ao octógono neste sábado (18), no UFC Londres, em busca de sua quinta vitória consecutiva na organização. Para isso, terá que superar dois obstáculos: seu adversário, Leon Edwards, e a torcida da casa, que estará a favor de seu adversário, jamaicano naturalizado inglês. Contudo, o brasileiro garante que o fato de lutar ‘pressionado’ pelo público o deixa ainda mais motivado para alcançar seus objetivos.

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“Na verdade, lutar fora de casa me motiva mais. Gosto muito de desafios, então lutar na casa do adversário, com a torcida contra, me faz tentar conquistar o público e fazê-lo gostar de mim. Quero fazer uma boa apresentação lá. Se não passarem a gostar de mim, pelo menos vão me respeitar (risos). É o melhor momento da minha carreira, sem dúvida, a principal razão é tentar evoluir ao máximo dentro da luta e fora, com fisioterapia, mantendo o corpo e mente saudáveis. Na parte psicológica, o mais importante é estar preparado para o dia da luta. Não é todo dia que você vai estar no seu bom dia, que vai feliz trabalhar, assim como em outras profissões. Com um trabalho psicológico, você cria uma constância por saber da importância de dar o máximo no treino. No dia da luta, você está na frente de milhões de pessoas, por isso pode passar muita coisa pela cabeça, então trabalho com a psicóloga para ficar o mais calmo possível”, declarou o lutador, em entrevista ao site ‘Combate.com’.

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Questionado sobre qual será a estratégia adotada para enfrentar Edwards, Luque disse que está preparado para atuar em qualquer área do jogo. “Vi muitos vídeos do Leon Edwards. Eu treino e me dou bem com canhoto, não acho que vai ser uma desvantagem para mim. Ele é um cara preparado, tenho que estar pronto para qualquer tipo de situação. A primeira estratégia para as minhas lutas é lutar em pé. Dependendo do que acontecer, a gente busca o chão, mas vou sentindo ao longo da luta. Tenho muita arma no chão, principalmente por causa do início da minha carreira. Comecei no muay thai, por isso tentava sempre manter a luta em pé, só que muitos adversários tentavam me levar para o chão, então precisei desenvolver o wrestling. No início, treinava muito para suprir essa desvantagem. Hoje consigo ter tanto a luta em pé quanto a no chão como pontos fortes”, disse o brasileiro.

Fora do top 15 dos meio-médios, Vicente não esconde o desejo de enfrentar um adversário ranqueado na sequência e, passo a passo, ir em busca do cinturão da categoria. Até Georges St. Pierre, ex-campeão dominante da divisão, está no radar do brasileiro.

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“Meu objetivo principal é ser campeão na minha categoria. O atual é vencer essa luta e conseguir uma luta depois com alguém do top 15, para seguir na busca pelo cinturão. Um cara que gostaria muito de lutar, e achava que não teria a oportunidade, é o (Georges) St-Pierre, porque ele voltou, apesar de estar na categoria de cima. Desde a época que ele era o dono do cinturão da categoria meio-médio, ninguém conseguia vencê-lo, então eu sempre pensava: “Esse é um cara que eu gostaria de lutar”, concluiu.

Luque, 25 anos, vem de quatro vitórias consecutivas – duas finalizações e dois nocautes -, resultados que o deixaram próximo ao top 15 da divisão. Seu último triunfo foi no UFC 205, em novembro de 2016, quando nocauteou Belal Muhammad no primeiro round. Ao todo, são 16 lutas profissionais, com 11 resultados positivos e cinco negativos (4-1 na companhia).

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