Glover diz que superou nocaute relâmpago: “Voltei com sangue nos olhos”

Nocauteado em 13 segundos por Antony Johnson, em agosto de 2016, Glover busca recuperação contra Cannonier, neste sábado

Glover enfrenta Cannonier no UFC 208, neste sábado. (Foto: Getty Images)

Glover enfrenta Cannonier no UFC 208, neste sábado. (Foto: Getty Images)

Sem lutar desde agosto de 2016, quando foi brutalmente nocauteado por Anthony Johnson – em apenas 13 segundos – no UFC 202, Glover Teixeira garante que já superou o revés sofrido. Prestes a retornar ao octógono neste sábado (11), quando enfrenta Jared Cannonier no card principal do UFC 208. no Brooklyn (EUA), o meio-pesado brasileiro afirmou que a derrota recente despertou um lado ‘raivoso’ dentro dele, que o fez voltar para a academia com ainda mais vontade de treinar.

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“Fiquei triste na hora, claro, mas no mesmo dia estava “ei, bola para frente. Vamos embora tomar uma cerveja ali”. Mas, claro, tinha vezes que acordava e falava: “P*** que o pariu, o que eu fiz? Por quê?”. E vi a luta várias vezes… Mas eu já estava pronto para treinar. Dei uma semana de folga para mim mesmo, porque sempre dou, independentemente de vitória ou derrota. Voltei para a academia, como se diz, brabo, com raiva, sangue nos olhos e pronto para treinar”, garantiu o brasileiro.

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Na época, o nocaute relâmpago sofrido diante de Johnson foi muito comparado com o de Conor McGregor aplicado em José Aldo, em dezembro de 2015. De acordo com Glover, o baque serviu para ele ‘sentir na pele’ o que ele já imaginava que o campeão dos penas havia sentido.

“É difícil para caramba uma derrota tão rápida assim. Gostamos de vencer rápido, mas perder rápido ninguém quer. Ainda mais tão rápido assim. Imagino quando nosso ídolo José Aldo perdeu lá, fiquei muito triste com aquilo e falei: “Deve ser a maior tristeza do mundo o cara treinar, fazer o camp todo e acontecer uma merda daquela”. E realmente aconteceu comigo. Fazer o quê? Engasga e a gente tem que voltar para a academia 100%”, declarou Teixeira.

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Questionado a respeito de seu próximo adversário, Teixeira ignorou o fato de Cannonier sequer figurar no top 15 dos meio-pesados. Para ele, acostumado a enfrentar a elite da categoria, o fato de um oponente não pertencer ao topo não significa que o mesmo não possa oferecer riscos durante o combate.

“Nunca me engano com isso. Já tive momentos de muita confiança, mas nunca pensei que alguma luta fosse fácil. Qualquer lutador que está ali tem critério para estar ali, tem poder de nocaute. Ainda mais nesse peso. É um cara que se movimenta bem. A gente vê o lutador e sabe que é um lutador duro. A gente entende de luta, a gente não é só lutador. Quando a gente vê a luta a gente entende de luta, a gente sabe que o cara é bom e perigoso. É um cara que não é ranqueado porque talvez não tenha tido oportunidade, mas é um cara duro. Ele tem finalização e nocaute, e oferece perigo em todas as partes e brecha em todas as partes. As brechas não vou falar, vou mostrar no sábado para você ver com os seus próprios olhos”, concluiu.

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UFC 208

CARD PRINCIPAL
Peso pena: Holly Holm x Germaine De Randamie
Peso médio: Anderson Silva x Derek Brunson
Peso médio: Ronaldo Jacaré x Tim Boestch
Peso meio-pesado: Glover Teixeira x Jared Cannonier
Peso leve: Dustin Poirier x Jim Miller
CARD PRELIMINAR
Peso meio-médio: Randy Brown x Belal Muhammad
Peso mosca: Wilson Reis x Yuta Sasaki
Peso leve: Nik Lentz x Islam Makhachev
Peso mosca: Ian McCall x Jarred Brooks
Peso pesado: Marcin Tybura x Justin Willis
Peso médio: Ryan LaFlare x Roan Jucão
Peso pena: Rick Glenn x Phillipe Nover

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