O duelo entre a campeã peso galo do UFC Ronda Rousey e a campeã peso pena do Invicta FC Cris Cyborg é, sem sombra de dúvidas, o mais aguardado de todos os tempos no MMA feminino. Mas parece que não são só os fãs que esperam ansiosamente por este combate. A própria Ronda fez coro ao clamor popular ao dizer que sua carreira profissional parece incompleta sem o desafio contra a brasileira.
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“Fica parecendo incompleta, a minha carreira, fica a sensação de que há mais a ser feito, eu não sinto que já fiz tudo. Com as Olimpíadas é só ‘você ganha uma medalha de ouro e pronto’. Com o UFC sempre fica a pergunta: ‘Quando está tudo feito pra mim?’. Não está. A sensação é de algo inacabado (sem a luta contra a Cyborg)”, disse a loira, em entrevista ao podcast do comentarista oficial do Ultimate Joe Rogan.
Ronda, hoje com 28 anos, ainda disse que sua carreira no MMA está perto do fim e garantiu que deve se aposentar em breve. “Eu não vou fazer isso quando estiver nos meus 30. Eu não quero estar lutando nos meus 30. Por 30, eu digo 31 ou 32. Porque é quando você adiciona um número depois e eles viram ‘seus 30’. Eu tenho 28 anos, não sei. Eu olho isso da mesma forma que olho para a luta, é a forma como eu faço tudo. Eu não vejo as coisas de forma separada e não vou entrar lá e tentar, tentar e tenar somente para ficar na esperança que funcionem”, garantiu.
Antes de pensar em sua aposentadoria ou mesmo em um duelo contra Cris Cyborg, no entanto, Ronda Rousey tem outro compromisso marcado no octógono. No dia 15 de novembro, a campeã peso galo feminina coloca seu cinturão em jogo contra a invicta desafiante Holly Holm na luta principal do UFC 193, evento que acontecerá em um estádio de futebol com capacidade para mais de 70 mil torcedores em Melbourne (Austrália).
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