Marcos da Matta, o ‘Parrumpinha’, é o entrevistado do segundo episódio do ‘It’sTime!’. Sem férias, após preparar Alexandre Pantoja para enfrentar Kai Asakura no UFC 310 e entrar no camping de Arman Tsarukyan para encarar Islam Makhachev no UFC 311, o treinador brasileiro tirou um tempo para falar sobre a carreira, o início da história como lutador e atual cenário do MMA com o SUPER LUTAS.
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Sucesso da América Top Team
Um dos primeiro assuntos do bate papo exclusivo do SUPER LUTAS foi a relevância alcançada pela academia de Parrumpinha. De acordo com o treinador, o começo foi difícil – até pela grandeza da marca – mas hoje as conquistas alcançadas são motivo de muito orgulho.
“Foi um marco, né? Antes da América Top Team/Depois da América Top Team. A gente já viu que [a academia] nasceu um pouco grande, era um bebê grande, né? E a gente começou a engatinhar, começou ir para os eventos locais, a gente começou a ter sucesso nos eventos locais, até ter o nosso primeiro atleta na UFC…” relembrou.
“A gente errou muito no começo com relação a várias coisas: treinamento, contratação de treinadores que não deram certo, deixar atleta cag*r na academia, ego pra cá, ego pra lá… então a gente foi errando bastante, mas corrigindo os erros até chegar na fórmula que a gente usa hoje em dia para a gente ter os resultados que a gente teve nos últimos 10 anos, que foi realmente a ascensão maior da América Top Team, tendo campeões em todos os eventos do mundo.” contou.
Jiu Jitsu de um Gracie
Em 1997, Marcos Da Matta tornava-se faixa preta em Jiu Jitsu. Recebeu a graduação das mãos de Carlson Gracie. No podcast, Parrumpinha lembrou da sua formação no Rio de Janeiro. Ele falou com muito orgulho de seu tempo na academia de Carlson e contou histórias vividas na época.
“É uma coisa que marcou muito a minha vida. A figura da Carlson, figura firme, do jeito que ele era, um cara maravilhoso, um cara que me ensinou muito, muitas coisas… sem saber. depois de morrer, ele continuou me ensinando: como fazer campeões, como lidar com campeões” revela.
“A minha história com o Pantoja é muito importante. Muito maneira, muito bonita. E uma das coisas que ele sempre falou foi o seguinte: ‘eu tenho muito orgulho de ser um campeão de UFC formado por um atleta da Carlson Gracie. Eu sempre quis fazer parte da academia do Carlson, mas não pude’. Mas um dos motivos que ele me procurou pra treinar na America Top Team e treinar comigo foi esse.” disse.
Mentalidade de campeão
Sobre lidar com campeões, a regra é clara: ninguém é campeão até conquistar o cinturão novamente. Parrumpinha foi taxativo ao comentar sobre o trabalho mental com campeão peso mosca (até 56,7kg.) Alexandre Pantoja.
“Pantoja não é campeão mais. Ele vai tentar o cinturão de novo. Todos os lutadores da categoria de 125 pounds, que é o de 57 [quilos], eles acordam, treinam e vão dormir pensando em como ganhar do Pantoja, porque o Pantoja é o número 1 do mundo.” afirmou.
Disputa de cinturão
A preparação de Arman Tsarukyan para enfrentar Islam Makhachev também foi pauta do programa. O treinador brasileiro está no camping do russo para a luta programada para o dia 18 de janeiro, no UFC 311.
“O Arman é um cara muito fácil de trabalhar, é um atleta em todos os sentidos, um cara super focado, um cara que aprende fácil as coisas… você mostra a posição nova uma ou duas vezes, ele já está botando no repertório dele, e se der chance ele vai fazer. Ele é um cara muito disciplinado, muito focado, muito respeitador, então é um cara que é fácil de treinar. E se Deus quiser, no dia 18 janeiro a gente vai botar tudo que a gente treinou em prática” contou.
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