Após uma série de casos de doping no início de 2015, entre eles o do ex-campeão Anderson Silva, a organização do Ultimate anunciou que medidas radicais para combater o uso de substâncias ilegais, como o aumento do número de exames e o agravamento das punições, serão adotadas a partir de julho. Porém, o UFC Fight Night 61, realizado no último domingo (22) em Porto Alegre (RS), se adiantou às recomendações e testou todos os atletas que participaram do card. A informação foi revelada pelo diretor de desenvolvimento internacional da organização, Marshall Zelaznik.
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“Todos os atletas do card de hoje foram testados. E os atletas do card principal cederam amostras de sangue para testarmos para Eritopoetina. A Comissão (Atlética Brasileira de MMA) daqui, portanto, está alguns passos à frente de outras, como os Estados Unidos. Eles sabem que pretendemos implementar tudo isso em julho e acredito que possa ser ainda mais rápido aqui. Trata-se de um progresso muito positivo”, declarou o dirigente, na entrevista coletiva após o evento.
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Em evento realizado na última semana em Las Vegas (EUA), o UFC anunciou investimentos que superam US$ 1 milhão (R$ 2,86 milhões, pela cotação atual) no combate ao uso de substâncias para melhora de desempenho (PEDs) somente para o ano de 2015. Além disso, a organização garantiu que vai testar todos os protagonistas de lutas principais e disputas de cinturão fora de competição e implementará testes surpresa em qualquer circunstância para seus atletas, estejam eles escalados para lutar ou não. Além disso, o maior evento de MMA do planeta também prometeu elevar o tempo de suspensão para lutadores flagrados pelo uso de doping, podendo aplicar ganchos que vão de dois a quatro anos.
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