Kayla Harrison ainda luta contra os fantasmas do seu passado. Recentemente, a bicampeã olímpica de judô em Londres-2012 e Rio-2016, e atleta do UFC na categoria peso galo feminino (até 61,2kg.), deu uma entrevista ao podcast OverDogs, quando falou sobre diversos temas, incluindo sua horrível experiência de abuso sexual infantil.
Como é comum testemunhar em casos como esse, a jovem Harrison também foi alvo de uma figura de autoridade quando tinha 13 anos: seu primeiro treinador de judô, Daniel Doyle, que foi preso. A lutadora relatou que precisou do tempo como aliado para ajudar a cicatrizar as feridas desse trauma.
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“Fui abusada sexualmente pelo meu primeiro treinador de judô e, quando tinha 16 anos, finalmente contei à minha mãe o que estava acontecendo. Ela prestou queixa, ele passou 10 anos em uma prisão federal, então está tudo bem”, disse Kayla ao podcast.
Felizmente para Harrison e seus fãs, o abuso sofrido não a desmotivou, devido ao enorme sucesso que alcançou como atleta. As medalhas pelo judô nas Olimpíadas e, em seguida, sua trajetória dominante no MMA, são frutos de sua força de vontade e habilidade.
“Levei anos para me recuperar disso (abuso sexual), e quando comecei a receber atenção da imprensa para as Olimpíadas, comecei a compartilhar minha história”, completou Kayla.
Confira abaixo a entrevista de Kayla Harrison ao podcast (32:11):
Amanda Nunes’ Return, Khamzat Chimaev’s GOAT Potential & Untold Ronda Rousey Stories
GUEST: Kayla Harrison
Chapters:
00:00 – Coming up
00:43 – Dirty Boxing Upcoming Event
01:40 – Kayla Harrison Joins!
02:38 – UFC 308 Recap
08:34 – Kayla’s Last Fight
12:04 – New UFC… pic.twitter.com/9vuzPmiOvk— OverDogs Podcast (@OverDogsPodcast) November 5, 2024
Kayla Harrisson
No MMA, Kayla se tornou bicampeã peso leve (até 70,3kg.) da PFL, conquistando um impressionante recorde de 15-0 antes de finalmente ser derrotada pela rival de longa data, a brasileira Larissa Pacheco, a quem já havia vencido duas vezes. Após a derrota, ela se recuperou com uma vitória sobre Aspen Ladd. Essa foi sua última luta sob a bandeira da PFL, após a qual ela fez a transição para o UFC, onde aparece em segundo lugar no ranking galo feminino.
Atualmente, Harrison tem uma fundação que ajuda crianças e adolescentes e seus pais a lidarem com situações de abuso.
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