Por cerca de dois anos, Israel Adesanya, Francis Ngannou e Kamaru Usman colocaram o continente africano no topo do mundo do MMA com títulos simultâneos nas divisões dos médios (até 83,9 kg), pesados (até 120,2 kg) e meio-médios (até 77,1 kg), respectivamente. Hoje, mesmo em circunstâncias diferentes, sem cinturões no Ultimate, a cumplicidade entre os três ainda se mostra presente.
Durante o ‘media day’ do UFC 305, Israel Adesanya, desafiante ao cinturão dos médios, mostrou descontentamento após ter uma fala editada no vídeo promocional para o evento deste sábado (17). Na ocasião, uma fala do nigeriano sobre Francis Ngannou foi retirada do vídeo.
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“Você não pode apagar o legado de Francis (Ngannou) no UFC. É parte do que fizemos. Está para sempre marcado na história. Tentar enterrar isso ou não falar sobre isso é ingênuo. Eu sei que ele está lutando na PFL agora, mas ainda está na história. Você não pode fechar os olhos para isso. Tenho certeza de que vão consertar isso eventualmente. É assim que os negócios funcionam no UFC”, criticou o ex-campeão.
O rompimento entre Francis Ngannou e o UFC não foi amigável. Após longo imbróglio contratual, o camaronês abriu mão do cinturão peso pesado da organização e decidiu testar o mercado no início de 2023, assinando contrato com a PFL meses depois. Apesar disso, Israel Adesanya esperava que a história construída pelo camaronês no octógono fosse respeitada pela organização.
“Ele é uma parte integral do que fizemos no UFC. Eu sei que existe competição entre o UFC e outras organizações, mas você nunca pode apagar a história. As ruas e a internet vão sempre lembrar. O UFC é feito por pessoas inteligentes. Tenho certeza que eles vão entender e retificar isso eventualmente”
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