A paixão dos fãs brasileiros por MMA é inegável. Vibram com cada vitória, sofrem com cada derrota e, em alguns casos, extrapolam os limites da racionalidade. Foi o que aconteceu com Diego Lima, treinador e empresário de Charles do Bronx, quando o atleta se lesionou na véspera da revanche contra Islam Makhachev pelo cinturão peso leve (até 70,3kg.) do UFC 294, em outubro de 2023.
Em entrevista ao podcast ‘ConnectCast’, Lima revelou ter sido alvo de ameaças de morte nas redes sociais por fãs do lutador, que o responsabilizaram pelo corte no supercílio que impossibilitou a participação de Do Bronx no evento.
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“Pessoas entravam na minha rede social falando: ‘Eu vou te matar! Como você deixa ele se machucar? Eu entendo que esse cara ama o Charles, eu também entendo que é da boca para fora. Mas é um fanatismo tão louco que é uma loucura ver o que acontece”, relatou o treinador.
Lesões acontecem…
O treinador ressalta que a culpa pela lesão não cabe a ele, nem ao próprio atleta, mas sim ao esporte em si.
“Na verdade, é do esporte, faz parte do esporte. O Charles é quem ele é por ter caído e levantado, exatamente por isso. Esse é o tesão do esporte e da vida”, finaliza.
Charles do Bronx deu lugar a Alexander Volkanovski, que assumiu a luta com uma semana de antecedência e acabou nocauteado. O brasileiro, por sua vez, se recuperou de lesão e voltou a atuar diante de Arman Tsarukyan, em abril. Contudo, ele foi derrotado por pontos e se distanciou de nova chance de disputar o título.
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