T. Kennedy (foto) tem três vitórias em três lutas no UFC. Foto: Josh Hedges/UFC
O assunto antidoping tem conquistado bastante destaque no noticiário do MMA nos últimos tempos. No entanto, de acordo com o peso médio Tim Kennedy, a fiscalização contra substâncias proibidas ainda não atingiu os níveis desejados no esporte.
Meses atrás, Kennedy pediu publicamente para que a Comissão Atlética de Nevada, órgão que inspeciona as lutas realizadas em Las Vegas (EUA), intensificasse os exames antidoping para a luta que fará contra Yoel Romero no UFC 178, no próximo sábado (27). Porém, não só não houve o aumento dos testes como também não foi realizado exame algum, segundo o norte-americano.
“Eu tentei fazer com que a NSAC nos testasse. Eu fiz requerimentos, ultimatos, tudo. Não tive resposta. Eu simplesmente não ouvi nada por parte deles. Então, cá estou, a poucos dias antes da luta. Eu poderia ter tomado esteroides anabolizantes durante todo o meu treinamento. Isso é um problema”, revelou o lutador, em entrevista ao site da emissora norte-americana “ESPN”.
Protagonistas do UFC 178 fizeram exames no início do mês
Se com Kennedy não foi realizado nenhum exame antidoping nos preparativos para o UFC 178, o mesmo não pode se dizer dos atletas que disputarão a luta principal da noite. Demetrious Johnson e Chris Cariaso, que lutarão pelo cinturão dos moscas do UFC, passaram por um teste surpresa de sangue e urina no início do mês.
Na época, o diretor da NSAC, Francisco Aguillar, revelou que todos os atletas que estavam escalados para lutar no UFC 178 estavam sujeitos a passar por um exame antidoping surpresa quando a comissão julgasse necessário.
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