‘Quis lutar em Las Vegas para acabar com o falatório sobre TRT’, revela Belfort

Brasileiro desafia Chris Weidman pelo cinturão dos médios no dia 6 de dezembro, sem a polêmica reposição hormonal

V. Belfort (foto) encara C. Weidman em dezembro. Foto: Josh Hedges/UFC

V. Belfort (foto) encara C. Weidman em dezembro. Foto: Josh Hedges/UFC

Poucos temas ligados ao MMA foram tão polêmicos nos últimos anos quanto o Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT). Utilizada por alguns grandes nomes do esporte, a prática gerou controvérsia até ser finalmente banida pela Comissão Atlética de Nevada em fevereiro deste ano. Grande expoente do TRT e um dos nomes mais questionados devido à reposição hormonal, Vitor Belfort recebeu nesta quarta-feira (23) a licença para enfrentar Chris Weidman em Las Vegas, no UFC 181, e espera que o combate seja a chance de encerrar de vez os questionamentos sobre o tratamento.

“Eu pedi essa condição. Quero acabar com esse falatório, quero lutar aqui em Las Vegas para acabar com esses questionamentos (sobre o TRT). Eu estou preparado, venho me testando e acho que isso é bom. Quando o TRT acabou, todo mundo estava especulando coisas e agora vários caras estão sendo flagrados com substâncias ilegais. Eu estou limpo, e tudo o que está na lista da WADA não está no meu corpo. Eu venho sido muito testado. Ninguém tem sido mais testado no UFC do que eu. Eu acho que é bom eles terem esse novo tipo de teste hoje”, disse Vitor, logo após a reunião na NSAC, em entrevista ao site do canal “Combate”.

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O “Fenômeno”, como é conhecido, ainda aproveitou para afastar mais uma vez os boatos de que seu desempenho no octógono teria melhorado somente por causa do TRT. “Minha performance sempre foi igual. Antes de enfretar o Anderson Silva eu estava nocauteando vários caras. Se você checar as minhas lutas, os únicos caras para os quais perdi no octógono foram o Anderson e o Jon Jones. Antes disso, eu estava vencendo de forma devastadora”, lembrou.

Por fim,Vitor disse acreditar que uma vitória, e consequente conquista do cinturão, vai ser o argumento definitivo para encerrar a discussão sobre o tratamento e seus eventuais benefícios. “Não quero mais falar de TRT, acho que nós não temos mais que mencionar isso. TRT não te dá vantagem, te deixa no mesmo nível que os demais. É um tratamento que ainda existe na NFL e em outros esportes. Mas agora vai ser bom, porque eu vou lutar com baixa testosterona e ninguém vai ter mais desculpa”, concluiu.

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No dia 6 de dezembro, no Mandalay Bay, em Las Vegas (EUA), Vitor Belfort desafia o campeão Chris Weidman, que enfrenta seu quarto adversário brasileiro consecutivamente, pelo cinturão dos pesos médios. O combate é a luta principal do UFC 181. No evento co-principal da noite, Anthony Pettis põe o título dos leves em jogo pela primeira vez contra o desafiante Gilbert Melendez. O combate também marca o duelo dos treinadores do TUF 20.

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