O tão aguardado combate entre Chris Weidman e Vitor Belfort, válido pelo cinturão dos médios do UFC, poderá acontecer no Brasil. É o que indicou o presidente da organização, Dana White, em entrevista coletiva dada nesta sexta-feira (18).
White afirmou que a luta teria uma repercussão grandiosa no Brasil, o que permitiria o casamento da luta no país em vez de ser nos Estados Unidos. “Você sabe o quão grande essa luta seria no Brasil? Seria enorme. Essa luta seria enorme no Brasil. Poderia ser feita em um grande estádio. Teríamos casa cheia, seria uma grande luta”, disse White, em trecho reproduzido pelo site norte-americano “MMA Fighting”.
Contudo, White estabeleceu somente uma condição para que o combate de fato aconteça: que Belfort enfim consiga a licença para poder lutar sob a supervisão da Comissão Atlética de Nevada, que inspeciona os eventos que são realizados em Las Vegas, nos Estados Unidos. “Queremos o ‘OK’ de Nevada, mesmo que a luta não aconteça por lá. Se Nevada não tiver problema algum com isso, eu faria essa luta no Brasil”, comentou.
No momento, Belfort não possui a licença da Comissão de Nevada, já que foi flagrado em um exame antidoping da entidade em fevereiro, por ter níveis de testosterona acima do permitido. Em 2006, Belfort caiu em outro exame em Nevada, desta vez por substâncias anabolizantes.
O “Fenômeno” e Weidman iriam se enfrentar no UFC 173, em maio, mas o brasileiro foi retirado do combate após a proibição da terapia de reposição de testosterona (TRT). Em seu lugar, o UFC escalou outro brasileiro, Lyoto Machida, que foi derrotado pelo norte-americano.
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