Muitos lutadores buscam questões pessoais ou afetivas para se motivarem para seus duelos no octógono. Mas esse não é o caso do próximo desafiante ao cinturão dos médios Lyoto Machida. Amigo e companheiro de treinos de Anderson Silva, derrotado por Chris Weidman duas vezes, Lyoto descartou qualquer sentimento de revanche por sua parte na luta contra o campeão no UFC 175.
“Cada um tem sua própria carreira, o meio de mostrar seu trabalho. O Anderson teve a oportunidade dele e agora eu estou tendo a minha oportunidade. Não tenho nenhum sentimento de revanchismo aqui”, afirmou o “Dragão” nesta sexta-feira (23), durante entrevista coletiva em Las Vegas (EUA). “Lógico, eu sou próximo do Anderson, a gente tem o mesmo empresário e já treinamos juntos no passado, mas isso não quer dizer nada pra mim. Então, não tenho nenhum sentimento de revanche. Somos próximos, temos o mesmo empresário e já treinamos juntos, mas isso não quer dizer nada”, completou.
Se a vingança não motiva Machida, que já foi campeão dos meio-pesados, a pressão pela conquista de um novo cinturão o faz. “Sempre há pressão e eu quero mudar essa pressão para motivação. E a motivação é trazer esse cinturão para o Brasil. Em uma luta de MMA, quem tirar o melhor proveito de tudo, seja wrestling ou caratê, terá uma vantagem. É muito difícil prever uma luta como essa. Ele já nocauteou e já finalizou. Provou que luta bem em todas as áreas”, analisou o brasileiro.
No dia 5 de julho, em Las Vegas (EUA), Lyoto Machida enfrenta o norte-americano Chris Weidman em luta válida pelo cinturão da categoria peso médio. O combate é o evento principal do UFC 175. Na luta co-principal da noite, Ronda Rousey defende o cinturão da divisão peso galo feminina contra a desafiante Alexis Davis. O card principal da noite ainda conta com o aguardado duelo dos técnicos do TUF Brasil 3 Wanderlei Silva e Chael Sonnen.
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