SUPER LUTAS 15 anos: relembre brasileiros que conquistaram cinturões no MMA entre 2007 e 2022

Amanda Nunes, Anderson Silva e José Aldo são lendas do MMA. Foto: Montagem SUPER LTUAS

Na última segunda-feira (21), o SUPER LUTAS comemora seus 15 anos de existência. Para celebrar a marca histórica, nossa equipe, nos próximos dias, se dedicará a contar histórias que marcaram as artes marciais entre 2007 e 2022. Nesta matéria, nosso time listará os brasileiros que conquistaram cinturões nas principais organizações de MMA do mundo.

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Conhecido como ‘celeiro’ clássico para fenômenos das artes marciais mistas, o Brasil costumeiramente apresenta aos fãs ícones dos esportes de combate. Abaixo, nomes como Anderson Silva, José Aldo e Amanda Nunes serão lembrados por seus feitos na modalidade.

Anderson Silva (UFC)

Considerado por muitos como o melhor lutador de MMA de todos os tempos, Anderson fez história no UFC como um dos campeões mais dominantes. O atleta conquistou o título dos médios em 2006 e liderou a divisão até 2013. O brasileiro se aposentou do MMA no fim de 2020.

José Aldo (UFC)

Fenômeno dos penas (até 65,7kg.), José Aldo ganhou notoriedade no WEC ao conquistar o título da companhia em 2009. O atleta se transferiu para o Ultimate em 2011, unificando o título da categoria em sua estreia. O ‘Campeão do Povo’ foi destronado em 2015, mas retomou o título no ano seguinte, se mantendo no topo até 2017. O manauara abandonou o MMA em 2022.

Amanda Nunes (UFC)

Lenda viva das artes marciais mistas, Amanda Nunes é uma das maiores estrelas no MMA feminino. Agressiva e contundente, a baiana conquistou o título dos galos (até 61,2kg.) do Ultimate em 2016. Absoluta, no esporte, a baiana também vestiu o título dos penas (até 65,7kg.) se tornando a primeira mulher duplo campeã da companhia, quando bateu Cris Cyborg, em 2018. A pojucana chegou a perder o cinturão dos galos para Julianna Peña em 2021, mas retomou o trono em revanche imediata com a venezuelana. A brasileira segue ativa na organização.

Cris Cyborg (Strikeforce, Invicta FC, UFC, Bellator)

Impiedosa e nocauteador, Cris Cyborg, para muitos, é a maior representante do MMA feminino na história. Famosa por sua agressividade, a lutadora é a única atleta a ter vestido cinturões nas maiores organizações de artes marciais mistas do mundo. Hoje, rainha dos penas do Bellator, a curitibana também soma títulos no Strikeforce, Invicta FC e UFC.

Jéssica Bate-Estaca (UFC)

A ‘pequena notável’, Jéssica Bate-Estaca é uma das principais representantes do MMA feminino na história do UFC. A brasileira escreveu seu nome no esporte ao conquistar o título dos palhas (até 52,1kg.) em 2019.

Renan Barão (UFC)

Antigo destaque brasileiro no Ultimate, Renan Barão já foi considerado por Dana White como o melhor peso por peso do mundo. No Ultimate, o atleta fez história no peso galo (até 61,2kg.), liderando a categoria entre 2012 e 2014.

Lyoto Machida (UFC)

Com seu estilo singular, Lyoto Machida, por anos, impressionou no MMA. Por vezes, intocável, o carateca foi campeão dos meio-pesados (até 93kg.) entre 2009 e 2010.

Maurício Shogun (UFC)

Ícone do extinto Pride, Maurício Shogun também brilhou com as luvas do UFC. Pela companhia presidida por Dana White, o brasileiro assumiu o topo absoluto dos meio-pesados entre 2010 e 2011.

Rafael dos Anjos (UFC)

Com um cartel invejável, Rafael dos Anjos tem seu currículo cimentado dentro do MMA. Entre 2015 e 2016, o lutador foi o ‘rei’ dos leves (até 70,3kg.).

Rodrigo Minotauro (UFC)

Ícone mundial das artes marciais mistas, Rodrigo Minotauro foi uma grande estrela do Pride e também do Ultimate. No UFC, o brasileiro conquistou o cinturão interino nos pesados em 2008, quando bateu Tim Sylvia.

Júnior Cigano (UFC)

Grande nome brasileiro na história dos pesados (até 120,2kg.), Júnior Cigano foi pivô de uma das maiores transições do boxe para o MMA. Contundente e preciso, o catarinense liderou a divisão entre 2011 e 2012, tendo superado nomes como Fabrício Werdum, Cain Velasquez, Mark Hunt e Mirko Cro Cop.

Fabrício Werdum (UFC)

Carrasco de nomes como Cain Velasquez, Rodrigo Minotauro, Mark Hunt e Fedor Emelianenko, Fabrício Werdum é considerado um dos melhores pesos pesados de todos os tempos. No UFC, o gaúcho vestiu o título interino e linear da categoria, se mantendo no topo entre 2014 e 2016.

Deiveson Figueiredo (UFC)

Atual campeão linear dos moscas (até 56,7kg.), Deiveson Figueiredo é conhecido por sempre entregar confrontos emocionante aos fãs. O paraense assumiu o trono da categoria em 2020, perdendo a condição para Brandon Moreno em 2021 e recuperando em 2022. O atleta tem tetralogia confirmada com o mexicano, hoje dono do cinturão interino, para 21 de janeiro, em embate pela unificação do cinturão.

Glover Teixeira (UFC)

Veterano do MMA, Glover Teixeira fez história ao chocar o mundo e se tornar o atleta mais velho a conquistar um título no Ultimate pela primeira vez. Mineiro de Sobrália, o brasileiro liderou os meio-pesados em 2021, tendo perdido o título em sua primeira defesa, contra Jiri Prochazka. O combatente, no entanto, terá a oportunidade de reassumir o trono em 10 de dezembro, quando volta a medir forças com o tcheco, em revanche pelo cinturão.

Charles do Bronx (UFC)

Dono de um dos maiores exemplos de perseverança no esporte, Charles do Bronx viveu altos e baixos no MMA. O atleta, no entanto, surpreendeu o mundo com uma fase expressiva, que o levou à disputa do título vago dos leves em 2021. O brasileiro perdeu o título de forma polêmica em maio de 2022, quando falhou no corte de peso na véspera de seu embate contra Justin Gaethje. O paulista retomou a condição de desafiante ao atropelar o norte-americano. Na luta de recuperação, porém, o xodó da torcida tupiniquim acabou finalizado por Islam Makhachev, no fatídico UFC 280.

Alex Poatan (UFC)

Lenda do kickboxing, Alex Poatan foi o último brasileiro a conquistar um cinturão do UFC. Em novembro, o paulista fez história ao protagonizar uma reviravolta apoteótica diante de Israel Adesanya. Ao bater o nigeriano com um nocaute no último round, o atleta se tornou o primeiro tupiniquim a vestir o título após o fim do reinado de Anderson Silva, em 2013.

Patrício Pitbull (Bellator)

Maior nome na história do Bellator, Patrício Pitbull é uma unanimidade quando o assunto é o sucesso na companhia presidida por Scott Coker. O atleta se mantém em alto nível desde seu debute na organização, em 2010. No peso pena, o potiguar é tricampeão. O atleta também fez história ao se tornar duplo campeão na empresa, conquistando o título dos leves diante de Michael Chandler em 2019.

Patricky Pitbull (Bellator)

Irmão mais velho de Patrício, Patricky Pitbull fez valer a fama da família. Depois de ‘bater na trave’ em 2016 em disputa de título contra Michael Chandler, o brasileiro assumiu o trono ao superar Peter Queally, no fim de 2021.

Douglas Lima (Bellator)

Ícone dos meio-médios (até 77kg.) no Bellator, Douglas Lima é tricampeão da categoria na organização. O lutador conquistou o título em 2014, tendo perdido em 2015 e recuperando na temporada seguinte. Em 2019, o tupiniquim voltou ao topo da divisão, mas acabou destronado em 2020, quando foi superado por Gegard Mousasi.

Rafael Carvalho (Bellator)

Primeiro campeão brasileiro dos médios no Bellator, Rafael Carvalho tem seu nome marcado na história da organização. O atleta liderou a divisão em 2015.

Dudu Dantas (Bellator)

Representante dos galos, Dudu Dantas foi o primeiro brasileiro a conquistar um cinturão na organização presidida por Scott Coker. Ícone da categoria, o atleta reinou na divisão entre 2012 e 2016.

Marcos Galvão (Bellator)

Antigo destaque do Bellator, Marcos Galvão foi o ‘rei’ dos galos em 2015. O atleta acabou perdendo o trono em confronto com Dudu Dantas, em 2016.

Juliana Velasquez (Bellator)

Veterana do Bellator, Juliana Velasquez se tornou uma referência brasileira no peso mosca da empresa. Invicta entre 2014 e 2021, a brasileira assumiu o trono da categoria ao bater Ilima-Lei Macfarlane. A atleta teve uma defesa de título, mas foi destronada em derrota controversa diante de Liz Carmouche, em abril de 2022.

Bruno Cappelozza (PFL)

Grata surpresa para a torcida brasileira em 2021, Bruno Cappelozza se tornou o ‘Homem Nocaute’ da PFL. Inserido no torneio dos pesados, o combatente se tornou campeão da organização na temporada passada, conquistando, além do cinturão, o sonhado prêmio de US$1 milhão (mais de R$5 milhões).

Antônio Cara de Sapato (PFL)

Antiga promessa do UFC, Antônio Cara de Sapato se transferiu do Ultimate para a PFL na temporada 2021. Na ‘casa nova’, o brasileiro fez história e, após uma temporada convincente, assumiu o trono dos meio-pesados após vencer o torneio da divisão. O atleta também faturou o prêmio de US$ 1 milhão.

Raush Manfio (PFL)

Representante dos leves, Raush Manfio foi outra surpresa positiva para a torcida brasileira em 2021. Na temporada passada, o combatente brilhou, conquistando o campeonato da divisão, somando o título e levando para casa o cheque de US$1 milhão.

Natan Schulte (PFL)

Único brasileiro bicampeão da PFL, Natan Schulte é um ícone da companhia. Dono do título nas temporadas 2018 e 2019, o atleta não conseguiu repetir o sucesso das temporadas anteriores em 2021 e 2022.

Philipe Lins (PFL)

Primeiro campeão brasileiro na PFL, Philipe Lins conquistou o título após passar pelo duro torneio dos pesados, em 2018. Hoje, o atleta, que já vestiu o cinturão da concorrente, performa no UFC.

Bibiano Fernandes (ONE Championship)

Veterano do MMA, Bibiano Fernandes é um dos maiores nomes na história do ONE Championship. Pela companhia, o atleta esteve no topo dos galos entre 2013 e 2019.

John Lineker (ONE Championship)

Antigo destaque do UFC, John Lineker estreou no ONE em 2019. Após performance arrasadores e colecionar vítimas, o brasileiro conquistou o título da divisão em 2022, quando superou o compatriota Bibiano.

Adriano Moraes (ONE Championship)

Outro ícone do ONE é Adriano Martins, representante dos moscas. Na companhia asiática, o atleta se tornou o primeiro campeão na história da categoria, em 2014. Pela divisão, o tupiniquim é tricampeão, tendo superado o lendário Demetrious Johnson em 2021. O atleta acabou perdendo o trono contra o próprio norte-americano, em 2022, e aguarda a oportunidade de realizar a trilogia.

Roger Gracie (ONE Championship)

Representante da consagrada família das artes marciais, Roger Gracie é o único campeão brasileiro na história dos meio-pesados do ONE. O atleta liderou a categoria em 2016.

Alex Silva (ONE Championship)

Campeão em 2017, Alex Silva fez história no MMA tupiniquim dentro da organização asiática. O atleta é o único brasileiro a vestir o título dos palhas na organização.