R. Rousey (foto) não se arrepende de ter negado um aperto de mãos a M. Tate. Foto: Josh Hedges/UFC
O tempo não mudou a opinião de Ronda Rousey. Passado o calor do combate, pouco mais de duas semanas depois do UFC 168, a campeã da categoria peso galo feminina ainda acredita ter tomado a decisão correta ao não cumprimentar Miesha Tate após o combate, mesmo diante da insistência da rival em estendê-la a mão. Para Ronda, o ato de Tate foi motivado, única e exclusivamente, pelo fato de ambas estarem em público, com suas ações filmadas e transmitidas para o mundo todo.
“Acho realmente que se eu e ela lutássemos sozinhas na sua academia e se não houvesse ninguém assistindo, ela não teria oferecido sua mão para mim. Suas ações foram totalmente influenciadas por estar sendo observada. Minhas ações foram todas independentes de estar sendo observada”, disse Rousey, durante encontro com a imprensa para promover o UFC 170, em trecho reproduzido pelo site “MMA Fighting”.
Conhecida por sua espontaneidade, a musa também afirmou que o ato não foi pensado com antecedência. “Não é um momento que se dê pra forja e foi a coisa certa a se fazer porque eu nem pensei nisso. Foi imediato. Foi simplesmente assim: ‘não’. Talvez se eu desse um tempo para pensar a respeito, eu teria mudado de ideia, mas aí seria a decisão errada, porque significaria que meu primeiro impulso, quer dizer, eu o tive por uma razão. Eu mantive minha posição numa situação muito difícil em que eu seria extremamente criticada por tomá-la”, finalizou.
No último dia 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA), Ronda Rousey defendeu pela segunda vez o cinturão da categoria peso galo feminina do Ultimate ao vencer sua grande rival Miesha Tate. Logo em seguida, o presidente Dana White anunciou que Ronda voltará a por seu título em jogo no próximo dia 22 de fevereiro, contra Sara McMann, na luta principal do UFC 170.
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