Xenofobia e racismo: conheça Andrea Lee, a atleta com maior ‘dedo podre’ do MMA mundial

Lutadora peso mosca do Ultimate, a norte-americana possui um péssimo histórico de namorados, com os dois últimos envolvidos em crimes de xenofobia e racismo

A. Lee comemora uma de suas vitórias no UFC (Foto: Instagram/UFC)

Atleta da divisão das moscas (até 56,7kg) do UFC, a norte-americana Andrea Lee conseguiu mais destaque na carreira com os seus relacionamentos do que através do seu desempenho nos ringues. Após namorar um treinador que possuía uma tatuagem com símbolo nazista, a lutadora de 33 anos ratificou o seu ‘dedo podre’, quando o seu novo companheiro e técnico usou palavras preconceituosas para se referir a atleta tupiniquim Viviane Araújo e sua equipe.

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Conor McGregor se prepara para retorna ao octógono do UFC. Foto: Reprodução/Instagram @thenotoriousmma

O ‘início’

A. Lee posa para foto com seu ex-namorado D.Aaron e a polêmica tatuagem nazista (Foto: Instagram)

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Após vencer a venezuelana Verônica Macedo no UFC Chile, em maio de 2018, Andrea e seu namorado Donny foram curtir o merecido descanso depois de um intenso camp de treinamento. Porém, uma das tatuagens do parceiro da lutadora chamou a atenção dos fãs de artes marciais mistas. O desenho fazia referência aos símbolos da suástica e da “SS”, a organização paramilitar ligada ao Partido Nazista e ao ditador Adolf Hitler responsável por muitos dos crimes contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.

“Nós não somos racistas, temos um rapaz asiático e um rapaz negro morando conosco. Meu Deus! É uma tatuagem que ele fez quando estava na prisão. Esqueçam isso! Ele cobre as duas todo o tempo, mas elas apareceram quando tivemos um dia livre no lago. Idiotas sensíveis”, escreveu Lee em uma postagem em rede social após a repercussão negativa do caso. Obviamente, a foto foi apagada logo depois.

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O caso mais recente

T. Kelley orienta A. Lee no UFC Las Vegas 54. Foto: Reprodução/Twitter @DuduDantasMMA

Andrea Lee mudou de treinador e namorado, mas o ‘dedo podre’ seguiu acompanhando a norte-americana. O também lutador do UFC Tony Kelley usou falas preconceituosas para orientar a sua companheira, no intervalo entre os rounds, durante o embate contra a brasileira Viviane Araújo.

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“É isso o que eles vão fazer. Eles (equipe de Viviane) são brasileiros imundos. Eles vão trapacear desta forma. Vamos arrebentar alguém”, disse Tonny á Andrea.

Mesmo após sofrer diversas críticas, o norte-americano não se arrependeu de sua fala e culpou a ‘cultura do cancelamento’ pela repercussão negativa de sua fala.

“A cultura do cancelamento é real. O que eu disse foi real e no calor da batalha, e de forma alguma tinha qualquer tipo de conotação racista… mas se é assim que você entende, eu não me importo. Tantas pessoas foram rápidas em dizer ‘racista’… que mer** ficando tão velha. Minha referência foi a um dedo no olho sujo”, escreveu Tonny em uma rede social.

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Ex-campeã peso mosca do evento LFA, Andrea Lee não conseguiu chegar na elite da divisão desde que foi contratada pelo Ultimate em 2017. Em nove lutas na empresa presidida por Dana White, a norte-americana obteve o retrospecto de cinco triunfos e quatro reveses. Em seu embate mais recente, que aconteceu no último sábado (14), a ‘KGB’ foi derrotada pela brasileira Viviane Araújo na decisão unânime dos juízes.

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