As reclamações sobre a desvalorização de grandes atletas pelo UFC não param de aparecer. Agora, foi a vez da lenda do MMA e maior nome da história dos médios (até 83,9kg.), Anderson Silva, desabafar sobre o assunto. Em entrevista ao ‘SportsNaut’, o ‘Spider’ revela chateação por sua reta final de passagem na organização ter sido marcada por uma aposentadoria ‘forçada’ das artes marciais.
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“O UFC não respeita o legado dos lutadores. Eles te usam e chutam. Quando você está fora, tentam destruir sua carreira para que você não lute em lugar nenhum. Isso aconteceu com tantos outros atletas. As pessoas não falam sobre isso. Eu tive bons momentos e maus momentos no UFC. Os momentos ruins, para mim, foi a experiência que eu tive nos bastidores. Mas dentro do cage, eu sempre faço meu melhor. É a única hora que eu tenho controle. Fora, eu não tenho controle”, disparou Anderson.
A despedida de ‘Spider’ na organização aconteceu em outubro de 2020, quando foi nocauteado por Uriah Hall. Na ocasião, o brasileiro confessou que tinha interesse de fazer sua última luta no contrato como uma despedida, mas a ideia foi rechaçada pelo presidente do Ultimate, Dana White.
Com mais de 23 anos de carreira, Anderson se consolidou como um dos melhores lutadores que já passaram pelas artes marciais mistas. Com seu estilo único e incomparável, o atleta encantou o mundo em seu auge e, até hoje, é mantém a marca de campeão que reinou por mais tempo dentro do Ultimate. O combatente ostentou o cinturão dos médios (até 83,9kg.) de 2006 até 2013, com 10 defesas de título.
Agora, Silva mirou suas atenções ao boxe, onde já venceu o ex-campeão mundial de boxe Julio Cesar Chavez Jr., além do ex-UFC Tito Ortiz. Ele tem luta marcada contra Bruno ‘Caveirão’, que está prevista para acontecer no dia 14 de maio, em Abu Dhabi (EAU).
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